Não gosto de jogos. De telemóvel, de computador, de fuçasbuque. Nunca gostei e duvido que alguma vez venha a gostar. Mas há sempre alguém, que quando está comigo está pespegado a jogar e isso enerva-me. Nesses momentos não há lugar para risos, histórias contadas, conversas e gargalhadas e isso enerva-me. E eu reclamo mas de nada vale. Aquele tempo que deveria ser de união é completamente usurpado pelo vício do jogo no telemóvel e isso enerva-me. Já disse que isso me enerva? Irra!
Resigno-me e tento aceitar as coisas como elas são, mas mesmo assim, enervo-me. Irra!
Gosto de outros jogos. Em grupo e que proporcionem distracção e alegria. Gosto de jogar à sueca, dominó, pictionary, damas, trivial pursuit, jogo da glória... Gosto de jogos onde haja convivência e interacção e brincadeira verdadeira... gosto de jogar à macaca, ao galo e ao berlinde. Xadrez, esse sim, é o jogo que eu não sei jogar e que se não for para rir ou brincar que seja o jogo de concentração que ainda não perdi a esperança de ter quem me ensine a jogar.
1 comentários:
Pois eu quando venho trabalhar e não tenho nenhum livro para ler, ou nenhum trabalhinho que dê para trazer, faço a travessia do Tejo a jogar no telelé...
Beijocas
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