Os Meus Artigos

quarta-feira, 30 de março de 2011

A carne de porco preto...

... é verdadeiramente apreciada cá na tasca!

É uma carne em tudo diferente de todas as outras raças de porco. Começando pela genética do bicho, à forma como é criado e alimentado. A sua carne marmoreada de cor rosada escura e branca, e em algumas peças chegando mesmo ao tom avermelhado, resulta num aroma e sabor de requinte. Os secretos, as plumas, as burras, o lombo, o entrecosto, os lombinhos, o cachaço, os enchidos... enfim, não há peça que se possa dizer "não apreciamos". Em tempos e numa altura em que a minha actvidade profissional me proporcionava viajar constantemente para o meu adorado Alentejo, era de lá que eu vinha abastecida desta fabulosa carne. Trazia-a em quantidade e toda arranjadinha de modo a chegar à tasca e ser só congelar. Algumas vezes, aconteceu-me ir no dia errado, no dia em que não havia "a tal" que eu desejava, então lá fazia eu um desviozito de uns bons quilómetros para providenciar tão importante falta no stock da engorda. Visitar nuestros hermanos a Rosal de la Frontera, encher as malas térmicas, fazer mais umas compritas que valem sempre a pena e voltar para casa, feliz da vida. Também em férias, não escapam uns dias pela planicie alentejana e até já aconteceu ir propositadamente. Para além desta carne, gosto de trazer o azeite de Moura, os queijos de Serpa, o vinho do Esporão e de Pias, o pão, as azeitonas... xiii... que a lista não tem fim e já estou a viajar sem sair do sofá... sinal que estou a precisar de ir até lá :)


No passado domingo, para o almoço, saíu da cozinha para a mesa da sala:


BURRAS DE PORCO PRETO NO FORNO


10 burras

3 dentes alho esmagados

2 folhas louro sem o veio

sal qb vinho branco (a olho)

tomilho qb

Na véspera temperei a carne com os ingredientes acima. No dia, foi só regar com um fio de azeite e levar a assar em forno lento virando a carne de vez em quando. Para acompanhar, fiz um belíssimo arroz de grelos.

ARROZ DE GRELOS

1/2 molho grelos arranjados

1 cebola média

2 dentes alho

1 folha louro

1 colher de café de massa de pimentão

arroz qb

azeite qb

água qb

sal qb

Num tacho deitei a cebola e o alho bem picadinhos, o louro e a massa de pimentão. Reguei com um fio de azeite e deixei cozinhar uns cinco minutos. Juntei os grelos, tapei o tacho e deixei-os cozer no vapor. Acrescentei o arroz envolvendo-o bem nos grelos e de seguida a água a ferver (o dobro da medida de arroz). Temperei de sal e deixei cozer durante dez minutos. Retirei do fogão e coloquei a tampa no tacho para suar e deixar o arroz bem soltinho.

O que nos deliciamos com este petisco…

- Titó! Vamos ao Alentejo? Ou ao Rosal?

- Uh! É já ali ao lado...

- Não queres ir? Um dia destes prego-te uma partida! ;)

segunda-feira, 28 de março de 2011

É dia de festa...


... de aniversário da Lira!

- Mãe Bela! Esta nota é para o meu mealheiro? - ela a segurar com força para eu não lha tirar. - Pode ser Lirinha! Não te comprei uma prendinha... - eu a concordar com a menina.

A gata mais boa do mundo, a nossa Lirinha Maria Pxexa, faz hoje três aninhos de vida. Como contei aqui, foi adoptada a 5 de Agosto de 2008 e na primeira ida à médica de família (entenda-se vet) foi necessário estabelecer-se uma data de nascimento. Esta data não é certamente exacta, mas será muito aproximada dada a avaliação dentária e de desenvolvimento da Lirinha na altura.

Já aqui falei muito dela e da restante Família Felina Feliz, e continuarei a falar porque são os nossos adorados meninos e membros da família desta tasca, mas hoje vou revelar aqui alguns traços particulares da personalidade desta menina linda.

- adora fiambre, manteiga e tudo o que leve côco. - ao mínimo sinal da Titó ir dormir, é a primeira a chegar à cama dela e a furar debaixo dos lençóis para dormir com ela. - a respiração dela parece-se com a de um ser humano. - tem uns reflexos e uma agilidade de fazer inveja à Mãe Bela. - só mia quando quer ir para o quarto da Titó e a porta está fechada. - ressona bem alto quando dorme um sono profundo. - adora massagens. - não deita a unha de fora em circunstância alguma. - tem o narizinho empinado (sai à Titó) ;) - está quase a fazer uma ano que foi mãe e continua a chamar e a querer levar a filha Pipoca pelo cachaço como se ainda fosse bebé e não a pode ouvir miar... corre logo para ver o que se passa com a pequenita. - adora a coleirinha com guizo e a chapinha com o nome dela, é vaidosa, e a Mãe Bela costuma dizer-lhe que qualquer dia lhe oferece uma coleira da Pandora ;) - tem olhos enormes e expressivos, parecem duas azeitonas pretas de conserva.


Para comemorar esta data, resolvi aventurar-me a fazer uns biscoitinhos que adoro, que me trazem recordações desde a infância e que têm tudo a ver com gatos. Linguas de gato!

Fiz uma pesquisa na net e encontrei uma série de receitas em tudo muito semelhantes. Optei por esta e pus mãos á obra. Em boa hora as fiz, o aspecto não tem nada a ver com as que estamos habituados a ver à venda nos supermercados, mas o sabor... deliciosas... estaladiças... mnham mnham mnham...


LINGUAS DE GATO


100 gr manteiga

100 gr açucar em pó

3 claras de ovo

100 g de farinha peneirada

1 colher café de aroma de baunilha

Bater a manteiga junto com o açúcar numa tigela, utilizando uma colher de pau até se obter uma massa uniforme. Sem deixar de mexer, acrescentar as claras uma a uma. Perfumar com a essência de baunilha e acrescentar a farinha. Colocar a massa no saco de pasteleiro, escolher um bico liso e estreito e pressionar lentamente formando a lingua de gato sobre uma folha de papel vegetal (a cobrir o tabuleiro) untada com óleo em spay para que saia com facilidade. Levar ao forno pré-aquecido a 180º durante aproximadamente 10 minutos.

Depois de cozidas, despegá-las com uma espátula e deixar a arrefecer.

No final, e se conservá-las for o caso, guardar numa caixa com tampa hermética. As nossas ficam no prato porque não devem durar muito ;)


Os miaus tiveram jantar especial, whiskas saquetas... eles adoram! Sim, eles têm um mealheiro só deles ;)



domingo, 27 de março de 2011

Sunday's Music

Esta musica não me sai dos ouvidos...



... adoro-a! E, quem me dera ter voz para a cantar ;)


terça-feira, 22 de março de 2011

Frutos do mar...

... acabadinhos de apanhar!

Quando cá chegam, vêm normalmente já cozidos, mas desta vez, tinham sido apanhados na hora e vindo directamente parar à tasca. Pela primeira vez, fui eu a cozê-los. Super fácil, fresquinhos, deliciosos e claro que me lambuzei toda a comê-los ;)


As quantidades foram todas a olho e ficaram perfeitos

Percebes (ou Perceves)
sal qb
piri-piri qb
1 folha louro

Levei uma panela ao lume com bastante água, o sal, o piri-piri e a folha de louro. Quando levantou fervura deitei os percebes. Deixei levantar fervura novamente e contei dois minutos. Escorri, deixei arrefecer e levei ao frigo.

Serviram de aperitivo ao jantar de domingo passado e excepcionalmente fui a primeira a sentar-me à mesa e a atacar neles. De repente ouço isto:
- Oh Mãe Bela! Tu já comeste isso tudo? - a Titó incrédula a reparar no prato de cascas que faziam um monte considerável (coisa feia, nunca se repara naquilo que os outros comem).
- Oh Titó! Isto são as cascas, hein! - eu desconcertada.

Pronto, eu admito. Eu gosto mais disto do que de tremoços, pevides, amendoins, cajus... sei lá... sou perdida por este petisco e além disso, não enchem barriga. Bom, só se comesse aí uns cinco quilos eheheheh

E vocês, gostam de Percebes?


segunda-feira, 21 de março de 2011

O meu pequeno contributo...

... para um mundo mais verde!

A Primavera chegou linda. Cheia de sol e céu azul como pano de fundo. Hoje comemora-se o Dia da Árvore e, como é hábito todos os anos, neste dia faço questão de plantar uma árvore.



A Oliveirinha Nova acabadinha de plantar e o Napoleão a ver a paisagem para lá do gradeamento...

Os dias vão crescendo a olhos vistos e até dá gosto voltar à jardinagem, um hobbie que adoro, que me faz relaxar e sentir bem. Ontem andei de volta das aromáticas e de algumas ornamentais de exterior. E hoje, foi a plantação de mais uma oliveira que se veio juntar às outras duas que já viviam na esplanada da tasca e que foram plantadas nos dois anos anteriores.

- Mãe Bela! Miau Miau! Ainda tens este vaso vazio... miau miau...


Lirinha Pxexa a cheirar o ar... - Hummm cheira a Primavera... miau miau!

Os meus meninos andaram felizes da vida a ajudar. Sim, eles também adoram jardinar... ;) O Petit Manuel não participou na sessão fotográfica porque amuou, só queria saltar feito doido para cima do muro, ouviu um ralhete e refugiou-se dentro de casa...



domingo, 20 de março de 2011

Sunday's Music

Há quanto tempo...



... eu não ouvia isto... e adoro! ;)

sábado, 19 de março de 2011

Dia do Pai...


Pai que foste e serás sempre o meu, sinto-te a falta todos os dias da minha vida... se coisa há que me conforta, é saber-te a olhar por mim, daí... desse cantinho do céu.



quinta-feira, 17 de março de 2011

3 Anos de Tasca da Cenourita...

... é uma data a comemorar!

Faz hoje três aninhos que se abriu a porta desta tasca ao mundo virtual. Três aninhos de muita aprendizagem, partilha, conhecimento, aventura, amizade, diversão, carinho e tanta coisinha boa que me tem preenchido a alma.

A todos vós, visitantes, leitores habituais, leitores ocasionais, seguidores, amigos e amigas quero deixar o meu mais sincero agradecimento pelas vossas visitas, a amizade e a alegria que me transmitem e também a paciência que têm para aturar as minhas maluqueiras, os meus devaneios e também os meus momentos menos bons... A todos vós deixo aqui um forte abraço e, bem hajam por visitarem esta modesta tasca.

Para festejar esta data que também faz parte do meu calendário de aniversários, hoje ao final do dia e enquanto fazia o jantar, fiz uma deliciosa torta. A receita é a de uns queques que postei aqui. A massa é muito versátil, fica óptima nos queques e numa tarte e, hoje testei fazendo uma torta e recheando com creme de ovos.

TORTA HÚMIDA DE NOZ COM CREME D'OVOS


Para a massa:

250 gr açucar
6 ovos inteiros
100 gr farinha
1 colher sopa fermento pó
250 gr manteiga
2 dl leite
250 gr nozes sem casca

Para o creme de ovos:

250 gr açucar
1 dl água
1 dl leite
6 gemas ovos

Misturar os ovos com o açucar e bater muito bem até obter um creme bem fofo. Juntar a farinha com o fermento e de seguida, a manteiga derretida. Acrescentar o leite, misturar muito bem. Por fim juntam-se as nozes grosseiramente picadas na 123 (uma parte fica sempre quase moída e outra em pedaços grandinhos) e envolvem-se bem na massa. Untei um tabuleiro anti-aderente com manteiga e polvilhei com farinha. Deitei a massa e levei a cozer ao forno preá-aquecido a 180º durante mais ou menos trinta minutos.

Enquanto a massa cozeu preparei o creme. Levei ao lume numa caçarola, a água com o açucar e quando começou a ferver adicionei as gemas bem batidas com o leite. Deixei ferver e fui mexendo sempre até chegar ao ponto cremoso que pretendia. Depois da massa cozida, desenformei ainda quente sobre um pano, barrei com o creme e enrolei. Deixei arrefecer um pouco ainda com o pano enrolado. Retirei o pano, coloquei a torta na travessa e pinguei por cima com o creme restante.


Que nobreza! Ainda está morninha... são servidos? :)


quarta-feira, 16 de março de 2011

A saúde...

... é o nosso bem mais precioso!

E quando surgem sintomas de que algo não vai bem e esses sintomas se prolongam por tempo sem fim, para além do mau estar que provocam e da natural preocupação, também uma certa dose de mau humor e falta de disposição acabam por se instalar. Assim têm sido os meus dias, indisposta. Já fui ao médico, já realizei uma série de exames, já tenho os resultados e aparentemente está tudo normal, mas resta-me esperar pela consulta na próxima semana e pela avaliação de quem de direito. Com isto, ando sem vontade de cozinhar e farta de só comer sopas, alguns cozidos e grelhados, maçãs cozidas, beber chás e pouco mais. A paciência, a concentração, a inspiração e a auto-estima andam pela "rua da amargura"...

Hoje, para o jantar, tinha destinado bifes de perú. Mas grelhados? Ai que já não posso nem cheirá-los quanto mais comê-los, pensei e disse para as maçãs que estavam na fruteira:
- Bem, meninas! Acho que vou arranjar os bifes para a Titó e duas de vós vão ser o meu jantar... cozidas, ok?
Elas já nem me respondem, nem esperam outro destino, depois de verem as suas companheiras irem todas a caminho de um tacho com água e serem servidas numa tigela com direito a colher de sobremesa.
Chega a Titó e engelha o nariz a bifinhos de perú grelhados...
- Oh Mãe Bela! Ficam tão secos... faz de outra maneira...
- Ai! Mas como?
- Não sei, inventa!
Com a falta de idéias e vontade, acabei por dar a volta ao frigorífico e à despensa e acabou por sair este prato a que chemei:


TIRINHAS DE PERÚ COM ARROZ SELVAGEM


3 bifinhos de perú cortados em tirinhas
3 dentes alho
1 tomate maduro
1 lata cogumelos laminados
1 colher sopa molho cocktail da Heinz
1 chávena de arroz selvagem
azeite qb
sal qb

Levei o arroz a cozer em água abundante e uma pitada de sal. Escorri e reservei. No wok deitei um fio de azeite, os alhos bem picadinhos e as tirinhas de perú. Polvilhei com uma pitada de sal, juntei o tomate cortado em cubos, os cogumelos e o molho cocktail. Envolvi bem e deixei cozinhar mais ou menos dez minutos. Juntei o arroz, envolvi e deixei apurar os sabores mais uns cinco minutos. Servi com salada de alface cortada em juliana.

Uma refeição rápida, prática e excelente. Acabei por me juntar à Titó e deixar as maçãs para outro dia. Soube-me super bem :) e não foi por isso que me senti pior... senti-me na mesma, como se tivesse comido apenas sopa ou maçã cozida.


domingo, 13 de março de 2011

Sunday's Music

Porque convém que nos sintamos sempre jovens...



... Forever Young! ;)

sábado, 12 de março de 2011

Ando cheia...


... de borbulhas na tromba!

Não faço ideia porquê. Não estou na adolescência. Será medrança nos quarenta(s)? Coisa estranha, secam umas e rebentam outras... nem o trigo que semeei para os gatos medrou tão depressa. Confesso que tenho andado intrigada com isto e mal disposta também. Olho-me ao espelho e só me lembro da garotada toda borbulhada de varicela e pintalgada de eosina. Pensei, pensei e pensei... (atitude rara)

- Raios! Mas o que hei-de eu fazer para ajudar isto a secar? - completamente desesperada.
- Ah! Vou pintalgar-me com betadine! - assim o pensei, assim o fiz.

Hoje, ao fazer a ronda pelos blogs, descobri a razão de tanto carimbo nas fuças.

- São selos, meninas! São selos!

Pois é, fui selada pela Hannah e pela Gabriela!

- Fantástico miúdas! São vocês as culpadas de eu andar com as trombas carimbadas! :)


Este selinho trás um desafio, igual ou parecido a outros que já respondi, mas vou tentar dizer mais qualquer coisa ou repetir-me, sei lá...

Nome - (tenho muitos nomes) Anabela é o oficial, Cenourita é o virtual, Mãe Bela é o maternal, e há mais uns quantos que agora não me vêm à ideia...
Como se auto-define - Sincera, sonhadora, alegre, amiga, perfeccionista, medricas, faladora, curiosa...
O que te motivou a escrever um blog - O gosto pela escrita e pela partilha que se tornou num fantástico hobbie e do qual eu não imagino abdicar por nada deste mundo.
O que te dá força para continuar - Sem dúvida, a mesma razão que me fez criá-lo e as maravilhosas amizades que têm nascido, crescido e cimentado a partir daqui.
Algo engraçado que já te aconteceu - xiii... pergunta difícil... tanta coisa... e agora não me consigo lembrar de nenhuma em concreto (maldito alemão, o alzheimer, conhecem?)

Outro selo, que diz que este blog se recomenda. Ok, se a Hannah diz... quem sou eu para contrariar :)


A Gata da Lua, presenteou-me com um award cheio de style e mais um desafio a que também tenho que responder. E as regras são:


- Colocar o link do blog de quem recebeu o prémio
- Partilhar 7 coisas aleatórias sobre si mesmo
- Premiar 15 blogs descobertos recentemente

Também já respondi a um (ou mais) idênticos, mas cá vai:

7 coisas sobre mim

- Sou super-hiper-mega organizada e há quem diga: "Tão organizada qu'até mete raiva".
- Tenho a mania das limpezas e arrumações e também me farto de andar sempre a limpar e a arrumar.
- Não suporto nem desculpo a mentira e o desrespeito.
- Adorava viver no alentejo, numa casinha com um bom terreno... sonha Cenourita, sonha!
- Tenho pavor de médicos e afins (medricas)!
- Não sou absolutamente nada influenciável.
- Adoro o tempo e o espaço só meu, ler, ouvir musica, conduzir sem destino ou, simplesmente fazer o que me apetece.

Agora vem a parte difícil, passar a não sei quantos blogs... Decidi (desculpem quebrar as regras) oferecer estes selos e desafiar todos os que visitam esta tasca. Sintam-se à vontade e... força nisso!


quarta-feira, 9 de março de 2011

Os protagonistas...

... da folia destes ultimos dias na tasca, foram eles!

Eu não gosto do carnaval, mas adoro boas brincadeiras. A titi Paula sabendo disso, surpreendeu-nos com uma bela fatiota para vestir os meus meninos. E foi a loucura total!



Quem se aguentou mais tempo vestida de Minnie foi a Lirinha Maria Pxexa. O Petit Manuel não levantava a cabeça e os poucos passos que deu foram de marcha à ré. A Pipoquinha Maria Pxexa e o Napoleão Manuel não percebiam nada do que se estava a passar e até chegar a vez deles se disfarçarem andavam por debaixo da mesa da sala incrédulos com o que viam.


Até que chegou a vez deles. A Pipoca deixou-se vestir mas... andar... só em cima do sofá e o Napoleão só lhe serviu a carapuça porque ele é o mais gorducho e, para espanto nosso, até ficou contente com a brincadeira e fartou-se de fazer macacadas trapézio acima.



No final e depois de muita risota, eles a descansar da farra!


Há donas malucas não há?


terça-feira, 8 de março de 2011

Para todas as mulheres...


... e para todos os dias, que são sempre seus!



Mulher não tem idade
Mulher não tem cor
Mulher é divindade
Mulher é amor

Mulher cria, cuida, ama
Chora , ri e reclama

Mulher cai na ilusão
Imerge de paixão

Mulher tem dor
Sofre por amor

Mulher é obra divina
É arte que fascina

Mulher é protectora
E sempre sonhadora

Mulher tem receios
Também tem anseios

Mulher tem sentimento
Mulher tem coragem
Mulher é o firmamento
Mulher não é miragem


Anabela Julião, 8 de Março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Numa tasca portuguesa...

... fica bem, um leite creme à sobremesa!

De volta e meia há jantarada da malta jovem cá na tasca. No passado sábado juntou-se o grupo de amigos da Titó, a que eu chamo de meus filhotes. Elas trataram de confeccionar o jantar, eles puseram a mesa e fizeram os grelhados, eu fiz a sobremesa.


LEITE CREME DE TANGERINA


1,5 l leite
250 gr açucar + açucar qb para polvilhar e queimar
8 gemas ovo
4 colheres de sopa de farinha maizena
casca de uma tangerina

Levei um litro de leite com a casca inteira da tangerina (descasquei-a à volta como se fosse uma batata) ao lume e deixei ferver uns minutitos (o leite não sobe nem entorna). Num recipiente deitei o açucar e a maizena e envolvi bem. Juntei as gemas dos ovos e aos poucos fui deitando o meio litro de leite restante. Usei a varinha mágica para a mistura ficar bem homogénea. Acrescentei ao leite fervente e mexendo sempre para não pegar, rápidamente ganhou a consistência ideal. Retirei do lume, Verti para um pirex e levei ao frigo. Antes de servir, polvilhei com açucar e queimei com o queimador próprio para o leite creme.


A casca da tangerina dá um gostinho delicioso ao leite creme, um sabor... exótico. Excelente!
A ementa do jantar: patê de delícias do mar em tostinhas, secretos de porco preto e picanha, grelhados, com arroz de passas e camarão com molho cremoso de cogumelos. A acompanhar um belíssimo vinho branco bem fresquinho. Por fim, esta sobremesa e café.


Tarefas distribuídas por todos e um serão bem animado como é costume :)

Adoro os meus "filhotes"!


domingo, 6 de março de 2011

Sunday's Music

Há alguém que não goste desta musica?




Eu adoro!


sexta-feira, 4 de março de 2011

Pensamento lúcido...




... do dia!


Positivo e sensato é... dizer "sim" ou "não" sempre que for necessário!





quinta-feira, 3 de março de 2011

Há quanto tempo...

... eu não fazia isto!

Gerir e destinar as ementas desta tasca nem sempre é tarefa fácil. A Titó almoça fora de casa todos os dias úteis da semana e muitas vezes chegada a hora do jantar, ouço isto:

- Oh Mãe Bela! Isso foi hoje o meu almoço!
- Oh Mãe Bela! Ainda ontem almocei isso!
- Oh Mãe Bela! Já não aguento mais comer isso!

E nos dias em que almoça, ouço o mesmo! Ufff!!!

- Titó Maria! Fazes o favor de todos os dias depois de almoço me fazeres chegar informação detalhada do repasto, ok? Via sms, e-mail, phone call, telegrama, sinais de fumo... sei lá... Pfff!

Isto é conversa diária. É o baralha, parte e volta a dar e a missiva nunca chega em tempo útil. Posto isto, e quando o meu tico e o meu teco se sintonizam na mesma frequência sem ruídos estranhos a atrapalhar a comunicação, dou comigo a pensar no que é que há muito tempo não cozinho, que seja do agrado de ambas e que haja poucas probabilidades da menina comer na casa da avó.

- Hei!!! Hummm!!! Yes!!! Há bué que não faço...


ESPARGUETE À BOLONHESA


carne de vaca picada qb (usei cerca de 600gr)
1 cebola
3 dentes alho
1 folha louro
1 cenoura
300 ml polpa tomate
100 ml vinho branco
sal qb
azeite qb

Num tacho coloquei a carne, temperei com sal e envolvi bem. Juntei a cebola e os alhos picados, a cenoura ralada, a folha de louro partida em quatro e sem o veio, a polpa de tomate (costumo usar tomate madurinho mas como não tinha, usei a polpa, e também costumo pôr salsa fresca picadinha mas também não tinha), o vinho branco e o azeite. Deixei cozinhar em lume brando até ficar bem apuradinho mexendo de vez em quando.

esparguete qb
água e sal qb
1 fio óleo
oregãos

Quando a carne estava quase pronta, levei o esparguete a cozer al dente e inteiro em água abundante temperada de sal e com um fio de óleo para não pegar. Depois de cozido, escorri.

Servi directamente nos pratos, primeiro o esparguete e depois a carne por cima. Polvilhei com oregãos e... Titó, Mãe Bela e a amiga Paula...


- Che bel piatto italiano! *


* a tradução é do google porque desisti do meu curso de italiano ao fim de três ou quatro aulas.


terça-feira, 1 de março de 2011

A Melodia do Adeus

Um autor que nunca me desiludiu, Nicholas Sparks. Considero-o um mestre na ficção americana, que prende o leitor ao livro da primeira à ultima página.

Com apenas dezassete anos, Verónica Miller - ou «Ronnie», como é carinhosamente chamada - vê a sua vida virada do avesso quando o casamento dos pais chega ao fim e o pai se muda da cidade de Nova Iorque, onde vivem, para Wrightsville Beach, uma pequena cidade costeira na Carolina do Norte. Três anos não são suficientes para apaziguar o seu ressentimento, e quando passa um Verão na companhia do pai, Ronnie rejeita com rebeldia todas as suas tentativas de aproximação, ameaçando antecipar o seu regresso a Nova Iorque. Mas será na tranquilidade que envolve o correr dos dias em Wrightsville Beach que Ronnie irá descobrir a beleza do primeiro amor, quando conhece Will, e vai afrouxando, uma a uma, todas as suas defesas, deixando-se tomar por uma paixão irrefreável e de efeitos devastadores.


"Ronnie deixou-se abater no assento ao lado do condutor, perguntando-se por que razão os pais a detestariam tanto.
Era o único motivo capaz de explicar por que se encontrava ali, de visita ao pai, naquele ermo esquecido por Deus, em lugar de ter ficado a passar o Verão com os amigos em Manhattan.
Não, nem sequer era isso. Ela não estava apenas a visitar o pai. Visitar implicava um fim-de-semana ou dois, eventualmente uma semana. Com uma visita, ela até poderia viver bem. Mas ficar ali até ao final de Agosto? Praticamente todo o Verão? Isso equivalia ao desterro, e durante a quase totalidade das nove horas que durara o trajecto de carro, sentira-se como uma prisioneira a ser transferida para uma penitenciária rural. Nem queria acreditar que a mãe tivesse coragem de a obrigar a passar por uma experiência daquelas.

(...)
-Se não queria contar, por que é que me obrigou a vir para cá? Para que eu o podesse ver morrer?-Não, minha querida. é precisamente o contrário. -Virou o rosto para a filha. - Quis que viesses para te poder ver viver.Perante esta resposta, Ronnie sentiu qualquer coisa dar de si no seu íntimo, como as primeiras pedras que se precepitam por uma raiva abaixo antes duma avalanche.

Quando ele a envolveu nos seus braços, as lágrimas começaram a cair-lhe em maior abundância, conciente de que muito em breve aquele simples gesto de afecto deixaria de ser possível. Mesmo contra a sua vontade, recordou-se do dia em que chegara a casa dele e da raiva que sentira dele; recordava-se de sair de forma intempestiva, a ideia de lhe tocar tão estranha como uma viagem no espaço. Na altura, odiara-o tanto quanto agora o amava."


Uma história plena de sensibilidade, vulnerabilidade, força, coragem... muito comovente! Excelente!


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