Os Meus Artigos

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011...

... a todos!!!


Que no Novo Ano se renovem as esperanças por um Mundo Melhor!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ano Velho vs Ano Novo...


... é estrear uma Agenda!*
... é fechar a contabilidade de um ano civil!

Agradecer as bençãos recebidas... Prosseguir na luta pelos objectivos ainda não alcançados e estudar outros... Viver, um dia de cada vez... São atitudes de dia após dia. Não é a mudança de calendário que me traz desejos e balanços, que me proporciona momentos de reflexão... Faço-o sem dia nem hora marcada, faço-o quando a minha mente está aí concentrada ou o meu espírito para aí direccionado.

Não gosto de festas de passagem de ano. Não gosto de ter que me divertir porque é "obrigatório" numa data marcada. Não gosto de sair de casa nesta altura. Não como as tradicionais passas, não subo para cima de uma cadeira, não grito nem berro, não estreio uma lingerie nova e de preferência azul...

E agora vem a vossa pergunta:
- Então o que é que fazes?
E eu respondo:
- Janto bem, bebo tinto e jogo à sueca com um grupo de malta... até cair de sono!


* Para 2011, até a Família Felina Feliz vai ter direito a uma agenda... isto é que vai ser, a gataria a escrever... ;)


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Está tudo louco...

... ou serei eu a anormal???

Euzinha, Cenourita Maria, que este ano implementei uma nova tradição de Natal na tasca, nada de trocas de prendas nem excessos de espécie alguma (há anos que eu lutava por esta causa), que este ano e nesta época andei completamente alheia às confusões das lojas, dos centros comerciais e das compras... hoje, tive necessidade de me deslocar ao big shopping cá do burgo. Comecei por me espantar com as filas de trânsito até lá chegar. À entrada para o parque, o senhor segurança não permitiu a entrada do latão do meu Ambrósio no estacionamento, diz que tá tudo cheio... Meia volta e tentativa de resolver a necessidade por outro lado. Centro da cidade, xiiii... mas o qu'é qu'é isto???

- São os saldos! - bradava o Ambrósio.
- São quem? - questinava eu que não reconhecia esses gajos de lado nenhum.
- Mas onde raio se meteu a Crise? - resmungava o Ambrósio.
- Uh! Essa senhora? Deve ter ido de viagem... para um réveillon à grande num qualquer destino far far away from here! - eu, num suponhamos.

Quinze dias antes do Natal não se podia ir a lado nenhum e, parece que continuamos na mesma. E ainda dizem qu'isto tá mau... Deve estar, deve! Mas é só para alguns! Arre Macho!


domingo, 26 de dezembro de 2010

Sunday's Music

Depois das Festas Natalícias em ambiente tranquilo...



... um clássico roqueiro nacional, para saltar e ajudar a espantar as calorias!!! ;)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Entrelaçadinha...

... de todo, com o Natal no coração e...

Completamente alheia às correrias e stresses desta altura do ano é do melhor! E então, ir ao cinema ao fim do dia, ver um filme mágico que encanta adultos e crianças... hummm... que sonho!
ENTRELAÇADOS


A Walt Disney Pictures presenteia-nos com uma animada história, cheia de momentos hilariantes. Uma versão modernaça da conhecida "Rapunzel", uma comédia romântica cheia de aventura e emoção. Fantástica e repleta de imaginação.
Adorei!!!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

7 coisinhas...


... sobre a Cenourita!

A Sissamar participou num desafio que consiste em divulgar sete coisas àcerca de si mesmo e convidou o pessoal para lhe dar seguimento. Ora, eu já aqui divulguei muito de mim em desafios do género, mas há sempre mais qualquer coisita a acrescentar. Por isso, cá vai:



  • Tenho uma paixão louca por gatos! (disto ninguém sabia, pois não?) eheheheh

  • Adorava sobrevoar o alentejo de balão!

  • Nunca me convidem para comer sushi! Apesar de nunca ter provado, tenho a certeza que uma boa bifana no pão com uma cervejinha fresca, me saceia na perfeição! (e deve ficar bem mais baratinho) eheheheh

  • Nunca consegui dar uma cambalhota nem fazer o pino! Nos meus tempos do secundário cheguei a beneficiar de um atestado médico por causa das implicações do professor que me queria obrigar a fazer ambos à força!

  • Sou preguiçosa para fazer a depilação e detesto pêlos! Grrrrrr! Porque raio as mulheres têm que os ter?

  • Incapaz de aceitar a mentira, a falsidade e a hipocrisia, mas lido bem com elas todas, afasto-me e não dou abébias!

  • Adoro o meu lar e o bem estar que sinto cá dentro! Sou muito caseirinha!

E agora, que já revelei mais um pouquinho de mim, quem quiser pegar no desafio e levá-lo... força nisso! Terei muito gosto em conhecer-vos um pouco melhor! E o número 7 até é todo jeitoso :)





terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O arranjo de Natal...

... deste ano, é o nosso Presépio!

Há anos que não se fazia o presépio cá na tasca. Este ano, e muito antes da época, já eu dizia para mim mesma, que tinha que haver um presépio em casa. É para mim, o símbolo mais adequado nesta quadra, é o que representa a comemoração do nascimento do Menino Jesus, é a celebração destes dias.


Fi-lo ontem à noite. O Presépio que é ao mesmo tempo, o arranjo do centro da mesa de jantar.

Discordante em relação à forma como a nossa sociedade vive esta época do ano e, cada vez mais desiludida com o comportamento de muitos da nossa espécie, resolvemos quebrar a tradição que vem de longe e viver estes dias de forma diferente, muito zen e muito saudável. Sem stresses, sem trocas de prendas, sem confusões, sem gastos exagerados, sem excesso de comida e em plena paz de espírito. Para mim, isto sim, é o Natal!


Quero desejar a todos vós, que visitam esta modesta tasca, um Santo e Feliz Natal!


domingo, 19 de dezembro de 2010

Ai a minha vidinha! (parte III) e estou tão feliz, tão feliz...

... mas tão feliz que hoje prescindo da habitual musica de domingo para vos contar as novidades da gatinha!!!

Como vos contei no último post, espalhei anúncios com a foto da menina e o meu nº de telefone. Tive o cuidado de os afixar em locais muito frequentados, cafés, pastelarias, padarias, frutarias, supermercados, farmácias... Pelos sítios onde passei e pedi o favor de deixarem afixar fui sempre bem recebida e saí desses locais com um sorriso gigante. Era um sorriso bom, sentido, mas ao mesmo tempo deficiente de credibilidade de que surtisse o efeito desejado, encontrar os donos da gatinha. Ouvi elogios que me deixaram com uma pontinha de orgulho da minha atitude e que me trouxeram à ideia pensamentos como "Se cada um de nós fizesse apenas uma boa acção por dia, o mundo seria muito melhor!"

De quinta feira até hoje a relação da menina com a familia felina feliz evoluiu um bom bocado. O Petit Manuel conseguiu brindá-la com umas lambidelas sem que ela lhe soprasse. O Napoelão Manuel conseguiu deitar-se junto dela e cheirá-la. As meninas Lira e Pipoca reduziram o volume do compressor e até já se cruzavam e trocavam alguns olhares sem sopros pelo meio. Durante estes dias, observámos a fundo as reacções dela, ela aproximou-se ainda mais de nós, respondia às nossas chamadas, pedia ainda mais a nossa atenção. Descobrimos que gosta de pão torrado com manteiga, de leite, de frango e pendurava-se nas nossas pernas a pedir tudo o que estivéssemos a comer. Chamámos-lhe vários nomes, Margarida, Mia, Papoila, Zahira e ontem à noite ao ouvirmos uma conhecida musica de Elton John, achámos que Nikita era o nome indicado para a menina a propósito da letra e em especial a parte Oh Nikita You will never know anything about... que adaptámos a Oh Nikita we will never know anything about your past life, neitheir where you come from...

Ontem a ida para dormir foi tal e qual os dias anteriores, sempre atrás de mim e... tungas! Na minha cama! Hoje de manhã acordou super bem disposta e dei com ela a querer brincar. Fiquei super contente e pensei "Os dias vão passando e a Nikita vai-se familiarizando..."

Depois do almoço, o meu telélé toca. Um número que não fazia parte da minha lista, e:
- Desculpe! Estou a ligar porque vi um anúncio...
Nem deixei o senhor acabar.
- Ah sim! Uma gatinha!
- Sim sim. Estou ao pé da famácia e pela foto parace a minha gatinha.
Alguma troca de informação e:
- Tente chamar-lhe Fofinha e veja se ela responde ao nome!
- Não estou em casa neste momento, mas assim que chegue chamo-a por Fofinha.

Combinámos que logo que eu chegasse, lhe ligaria, lhe explicaria como cá chegar para ver a menina.

Assim foi. A Titó chegou primeiro que eu. Chamou a menina de Fofinha e ela imediatamente reagiu à chamada. Cheguei eu e de imediato liguei ao senhor que em menos de dez minutos já cá estava, com a mãe. A Fofinha estava enroscadinha a dormir na mantinha em cima do sofá. Eles entraram, eu indiquei para o sitio onde ela dormia que se via bem do hall de entrada, e... foi emocionante demais...

- Fofinha!!! É ela! É ela! É ela! - os donos em arrebatamento de alegria. E a Fofinha que os reconheceu tão bem. Levantou imediatamente a cabeçita e saltou para o colo do dono. Só vos digo, foi emocionante demais assistir a este reencontro. Lágrimas dos donos, lágrimas nossas, enfim... lágrimas de alegria.

Ficámos então a saber quase tudo àcerca da Fofinha. Tem dois anos e meio. Muito estimada e amada pelos donos, muito meiguinha e sempre desejosa de companhia (isto já nós sabíamos), desaparecida já lá vai um mês e meio (tanto tempo...), a tristeza e angústia que os donos viveram... o que a procuraram e nunca encontraram... as esperanças que já se tinham desvanecido...

- Onde terá andado a Fofinha este tempo todo? Como veio ela parar aqui, a dez quilómetros de distância de casa? - são as interrogações que ficam no ar e as respostas que ninguém vai ter.

O importante é que ela apareceu. Apareceu à minha porta. Como muitas de vós disseram, apareceu "à porta certa" e é isso que me faz feliz! Muito Muito Muito Feliz!


Esta é a foto da nossa despedida! A Fofinha já só queria o colinho dos donos!


Este foi o meu melhor presente de Natal! E o dos donos também! :)))))

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ai a minha vidinha! (parte II)

O dia começou com um frenesim diferente do habitual. Ver como a menina gata acolhida tinha passado a noite. Passou melhor do que na rua, mas... pior do que se estivesse na casa dela (penso eu que não sei de onde nem como aqui apareceu). Quando cheguei à cozinha estava do lado de lá do vidro, na marquise, com um olhar triste que me despedaçou o coração. Mimar a familia felina feliz, que apesar de ter dormido entre a cama de uma dona e a da outra, estava carente de mimo. Perfeitamente natural, uma bichinha estranha cá em casa... Depois, foi correr para a clínica veterinária que fica mesmo aqui ao pé. Ver se a menina seria lá conhecida, se já alguém teria procurado por ela, se teria chip e ver o estado geral de saúde.

Não é lá conhecida, não tem chip, ninguém a procurou e, está afortunadamente saudável, pesa dois quilos e setecentas, tem a dentição de adulta, a pelagem linda e aparenta ser novinha! Apenas uma ligeira desidratação, de resto tudo perfeito! Portou-se lindamente na consulta, colaborou com a doutora e sempre encostadinha a mim, sob a minha protecção. Por precaução, foi desparazitada. Chegou à tasca e levou uma ganda banhoca, pois para estar aqui tem que estar impecável. Fiquei estupefacta como se comportou no banho, na secagem, na escovagem... do melhor.
É menina muito calminha, de muito mimo, muito colinho, muito sofá e imaginem só... esgueirou-se para a minha cama, enroscou-se debaixo do edredon e vai de dormir um sono bem tranquilo até eu dar conta, depois... sofá! Ah pois, menina fina e de bom gosto!
Quanto ao convívio com a familia felina feliz é que a coisa está complicada. Não lhes passa cartão nenhum, eles tentam aproximar-se, elas continuam afastadas e em greve de brincadeiras e, sopram-se mutuamente.

Já espalhámos anúncios com a foto dela e o contacto. Se ela desapareceu de casa, imagino a tristeza dos donos porque já passei pelo mesmo com a Julieta que andou desaparecida. Nós afixámos cartazes por todo o lado, batemos com rigor tudo quanto era canto num raio de cinco quilómetros, recebemos dezenas de chamadas de pessoas que a tinham visto, chegávamos ao local e não era ela... que coisa horrível! Até que, ao fim de oito dias fomos bafejadas pela sorte, ela fora mesmo encontrada e o tão desejado e acertado telefonema chegou. Se ela foi abandonada, nem quero pensar mais nada...

Desejo muito, mas mesmo muito que apareçam os donos! Enquanto aqui estiver, está em casa e bem cuidada. E se, não aparecerem os donos... nem quero pensar mais nada... ai ai ai... a minha vidinha!


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ai a minha vidinha!

Hoje, perto da hora de jantar, eu a sair do banho, a Titó a entrar e a campainha da tasca a tocar. Insistiram mas não fomos a tempo de ver quem era. Pouco depois a Titó recebe um telefonema de uma vizinha a perguntar se os nossos gatos estavam todos em casa. Estava um gato parecido com o Petit Manuel lá em baixo na rua, à porta do prédio. O "pessoal" simpático da loja de baixo tinha tentado contactar-nos para ver se seria nosso (o que vale ter uma vizinhança porreira). Mas não, não era. Os nossos estavam todos presentes. Nenhum tinha caido lá em baixo, felizmente! Jantámos. E eu, assim a modos que desassossegada:

- Titó, vai lá abaixo buscar o correio e vê se vês o gato!

Instantes depois, pelo intercomunicador:

- Mãe Bela vem cá abaixo! É igual ao Petit e muito peludinha! É uma menina!

Enfio o roupão e desço. Deparo-me com uma bolinha peluda, linda, meiguinha, com coleira e guizo, que foi ao colo da Titó como se fosse ao colo da dona e passou para o meu da mesma forma. Conversa com o pessoal da loja e blá blá blá, porque de volta e meia cá aparece um felino perdido, desamparado ou abandonado.

- E agora?
- Tá tanto frio!
- E agora?
- Tadinha! Deve estar perdida!
- E Agora?
- E agora? E agora levo-a para cima e amanhã trato do assunto! Na rua, ao frio e com fome é que não fica!

Trouxe-a ao colo, a ronronar. Entrou na tasca e bufou à família felina feliz que esperava à porta. Parecia a rainha da casa. A dona da casa. Começou por se aninhar debaixo da mesa da cozinha. Levantou-se e como se conhecesse os cantos à casa, dirigiu-se para a marquise e para a taça da comida. Comeu que se fartou. Seguiu para a sala e deitou-se numa cadeira. Depois, uma esfregadela nas minhas pernas com uns meow's muito meigos e vai de se deitar na carpete.

- Pssttt! Ó menina! Isto é assim? É tudo nosso?

E anda aqui, como se estivesse no seu lar. Os rapazes, Petit e Napoleão até se querem aproximar dela, mas ela... ai ai... sopra-lhes. As miúdas, Lira e Pipoca andam a rosnar lá para dentro e nem à sala vêm.

- E agora?
- E agora, vai dormir na marquise. E amanhã vou tratar de divulgar o seu paradeiro. E vou esperar e desejar muito que apareça o dono, senão... ai ai ai... a minha vidinha!!!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Diz que não há açucar...

... nos hipermercados, supermercados, mercearias e afins!

É mau! É muito mau! Do pior, mesmo! Mas, sinceramente, não me causa qualquer transtorno (neste momento) e até me dá um certo jeito, assim não me tento a fazer guloseimas para além do stock existente na tasca ;)

Agora se... faltasse o arroz... Ai ai ai!!! Aí é que a Cenourita ficava a bater mal!!!

Não fosse uma das minhas preocupações e cuidados do dia-a-dia, confeccionar refeições com vista a uma alimentação equilibrada... eu cá, comia arroz todos os dias e de qualquer maneira, menos crú... Ok, ok, Sou uma arrozeira de primeira, uma arrozódependente ou melhor, uma maluca por arroz!

E como também sou maluca por tudo quanto é legumes, acho óptima a ideia de os acasalar. Eheheheh!!! Fazem um par perfeito!!! Não acham??? Por isto, e mais alguma coisa, resolvi fazer um estrondoso arroz de couve roxa para acompanhar uns valentes secretos de porco preto grelhados!

A receita é tão básica e rápida que não me chateia nada repetir vezes sem conta. E o resultado, megabom!

ARROZ DE COUVE ROXA


1 cebola picada
2 dentes alho
azeite qb
1 couve roxa (ou 1/2 - consoante o gosto e o tamanho)
arroz qb
2 x e meia a medida do arroz de água
sal qb

Num tacho deita-se a cebola picada juntamente com o alho e rega-se com um bom fio de azeite. Deixa-se cozinhar um pouco (sem deixar fritar a cebola). Acrescenta-se a couve previamente lavada e cortada em juliana grossa. Tapar o tacho e deixar cozer a couve no seu próprio vapor com o lume baixo. Juntar e envolver o arroz lavado e bem escorrido, de seguida a água a ferver. Temperar de sal e cozer cerca de dez minutos com o tacho tapado. Retirar de cima do fogão e deixar repousar um pouco antes de servir.


Este foi o acompanhamento dos secretos de porco preto grelhados, que temperei apenas com sal uma horita antes e depois grelhei na chapa do fogão.

- Tirem-me o prato da frente, por favor! Antes que eu m'empanturre!


domingo, 12 de dezembro de 2010

Sunday's Music

A ouvir boa música portuguesa...




... e, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa!
O que eu gosto desta música! E o que eu admiro este homem! (desculpem, eu sei que já o disse aqui, mas não me canso de o repetir)
Aproveito para aqui, lhe desejar as Maiores Felicidades neste seu dia de Aniversário. Parabéns Professor!

sábado, 11 de dezembro de 2010

O espírito Natalício...

... anda sumido!

Mas... bora lá ao sótão buscar a árvore, os enfeites e as figuras do presépio a ver s'isto anima....

Fechei-me na sala com os adornos natalinos. Comecei por montar a árvore e, de dentro de duas caixas enormes cheias de fitas, bolas, estrelas, laços e tantas outras pendurezas, fiz uma escolha. Dei início à tarefa, a muito custo, sem inspiração. Chamei a auxiliar, a ver se a quatro mãos a coisa tomava jeito. Tomou e até nos divertimos.

Depois de tudo pronto, abri a porta da sala. Entrou o Petit Manuel, olhou a árvore com desdém e seguiu para o sofá.

- Vou fazer de conta que não liguei nenhuma! - ele de orelhas deitadas para trás.

Seguiu-se a entrada da Lira Maria. Parou, sentou-se a admirar as luzinhas e as bolinhas penduradas, com aquele olhar terno e regalado.

- Hummm!!! Está bonita!!! - ela a piscar os olhos de admiração.

Em corrida perante a porta aberta, aparece a Pipoca Maria. Travou a fundo ao deparar-se com a novidade e deslizou imobilizando-se, estarrecida, um metro mais à frente.

- Ehlahhhh!!! A minha Mãe Bela é um espectáculo!!! Temos um brinquedo novo!!! - ela com aquele ar matreiro que lhe assenta que nem uma luva.

Em passo lento e a alongar o esqueleto, chega o Napoleão Manuel. Detém-se diante da novidade, olha para a Mãe Bela, olha a árvore, olha tudo em volta, segue até ao cesto junto à lareira, e:

- Ai Mãe Bela, o que tu foste arranjar!!! Comigo não vais gritar que eu nem lhe toco!!!

Foi ontem, ao final do dia, e desde então já enrouqueci de tanto gritar:

- Piipóóóóócaaa!!!
- Petiiiiiiiiiiittttt!!!

Já apanhei e pendurei bolas, sem conta. Os fios das duas iluminações estão pendurados tronco abaixo. O manto que cobre o pé da árvore anda a servir de esconderijo. O Petit Manuel e a Pipoca Maria já subiram tronco acima umas quantas vezes. A Lira Maria e o Napoleão Manuel estão a portar-se lindamente, nem uma repreensãozinha até ao momento.


- Pipppóóóóóócccaaaaaa!!!
- Pronto Mãe Bela!!! Eu fico aqui, assim sossegadinha!!! Não faço mais tropelias!!!
- Atreve-te só Pipoca Maria!!! Mais uma e... o Pai Natal não te traz nem uma pindinha, nem uminha só!!!
- Meow!!!

E assim nasceu, um pouco do espírito natalício com a animação felina :)))

O presépio, far-se-á outro dia qu'isto tem que ser com calma!!!



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Danças & Contradanças

Uma das coisas boas dos fins de semana desta época do ano, em particular nos dias frios e chuvosos, é não sair à rua, acender a lareira, desenrolar uma mantinha, enrolá-la à minha volta, pôr no leitor de cd uma música calma em baixo som, estar com a gataria toda em cima de mim a ronronar e... ler!



As sarcásticas histórias de 'Danças & Contradanças' podem ser resumidas em duas palavras - malévolas e maliciosas. Como em muitos dos seus romances, Joanne Harris consegue combinar situações e personagens comuns - e até banais - com o extraordinário e o inesperado. Mais do que nunca, a autora dá largas à sua imaginação e apresenta-nos uma exuberante e prodigiosa caixa de Pandora que contém tudo quanto é extravagante, estranho, misterioso e perverso. De bruxas suburbanas a velhinhas provocadoras, monstros envelhecidos, vencedores da lotaria suicidas, lobisomens, mulheres-golfinho e fabricantes de adereços eróticos, estas são vinte e duas histórias onde o fantástico anda de mãos dadas com o mundano, o amargo com o doce, e onde o belo, o grotesco, o sedutor e o perturbador estão sempre a um passo de distância. 'Danças & Contradanças' é o primeiro livro de contos de Joanne Harris.

Deixo-vos uma parte de um dos contos... hilariante:


Fé e Esperança vão às compras


Há quatro anos, a minha avó foi internada num lar de idosos
em Barnsley. Antes de ela morrer ia lá muitas vezes e essas
visitas estiveram na origem de muitas histórias. Esta é uma
delas.


Hoje é segunda-feira, pelo que lá deve vir outra vez o
arroz-doce. Não é tanto o facto de se preocuparem com os
nossos dentes, aqui em Meadowbank House, mas a habitual
falta de imaginação. Como eu dizia a Claire no outro
dia, há uma infinidade de coisas que podemos comer sem
termos de mastigar. Ostras. Foie gras. Abacate com molho
vinaigrette. Morangos com natas. Leite-creme com baunilha
e noz-moscada. Porquê então esta insistência nos pudins
moles e na carne pastosa? Claire – uma loura mal-humorada,
sempre a mascar pastilha elástica – ficou a olhar para
mim como se eu tivesse enlouquecido. Na opinião delas, os
pratos extravagantes desarranjam o estômago e Deus nos
livre de estimular em demasia as papilas gustativas que nos
restam. Vi Hope arreganhar um sorriso ao meter na boca
a última garfada de torta e percebi que tinha ouvido o que
eu disse. Hope pode ser cega mas não é nenhuma pateta.
Faith e Hope. Fé e Esperança. Com uns nomes como os
nossos, podíamos ser irmãs. (...)

Foi assim que ocupei os meus tempos livres do passado fim de semana, entre os contos fantásticos da Joanne Harris, repletos de imaginação!



domingo, 5 de dezembro de 2010

Sunday's Music

Mais do mesmo...



... num domingo de relax, no quentinho da tasca e... boa música!


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

1 de Dezembro...

... de todos os anos, abre a época Natalícia na tasca!

Faz-se a árvore de Natal, colocam-se enfeites por todas as divisões da casa, preparam-se os arranjos florais da sala, do hall de entrada e também do lado de fora da porta. Este ano, não foi assim... resolvemos adiar uns dias por via de uma gata alucinada que cá reside. A Pipoca Maria Princesa!


- Sim, sou eu! O terror em figura de gata! Neste momento estou a descansar de umas diabrurazitas sem importância e a fazer charme à minha dona, mas... nos últimos dias, nem sei se vos conte... Devo andar com o espírito natalício. Não sei bem o que é porque ainda sou bebé e este vai ser o meu primeiro natal, mas ouço as minhas donas falar sobre isso e o tio Petit Manuel já me contou umas cenas. Diz que é bué da fixe. Que há divertimentos novos cá na tasca. E que tem dias em que a Mãe Bela fica c'os cabelos em pé com as diabruras felinas ;)
pipoquinha Y

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Português...

... de Portugal é a nossa língua mãe!

Os estrangeirismos foram-nos injectados pela mente dentro. Há muito que se pode considerar que invadiram a língua portuguesa, fazem parte do nosso dia-a-dia, do nosso vocabulário. Na sua maioria vocábulos com origem na língua inglesa e francesa. Têm crescido como cogumelos nas matas em tempo de outono. Confesso que sempre lidei bem com eles, que faço uso de uma boa dose deles e que sem eles... ficaria muitas vezes embaraçada.

O que seria de nós sem termos como por exemplo: marketing, know how, atelier, bungalow, shopping, croissant, link, t-shirt, site, share, coffee-break, fast-food, e muitos, muitos mais.

Entranharam-se de tal maneira que se tornaram em linguagem corrente!

Com a evoluçãos dos tempos e consequente transformação progressiva das mentes, outros vocábulos têm surgido, a partir da malta jovem e que por convivência, até muitos adultos os utilizam. Quem não ouviu e até repetiu, a princípio com uma certa relutância, termos como: bué, bazar (no sentido de ir embora), dahh, yah, tasse, fonix, dasse, e muitas outras mais que agora não me lembro? Pois... também eu me rendi a elas.

Primeiro estranham-se, mas depois entranham-se!

Temos também a famosa gíria popular, as palavras derivadas com sentido irónico, as expressões castiças, os termos técnicos... enfim... um vocabulário extenso e rico que nos caracteriza como portugueses que somos.

Usamo-las na oral e na escrita, conhecêmo-las tão bem!

Agora, querem mudar isto tudo! Querem uniformizar a língua portuguesa de Portugal com a língua portuguesa do Brasil! E eu, e muitos de nós não aceitamos! Não que tenha algo contra o português que se fala e escreve no Brasil, até gosto, acho piada! Gosto da diferença da língua, da diferença das culturas. E é essa diferença que vou fazer questão de manter.





domingo, 28 de novembro de 2010

Sunday's Music

Sem palavras...



... apenas a musica, que adoro! :)

sábado, 27 de novembro de 2010

Uma pizza "du best"...

... e a decisão bimbólica!

Na sequência dos post anterior, uma das demonstrações apresentadas foi a massa para pizza. Feita num abrir e fechar de olhos, levedada em pouco tempo e excelente. Comparando com a massa que faço habitualmente na MFP, não tem nada a ver. É super rápida, leveda em pouco tempo, estende-se fácilmente e fica alta e muito fôfa. Guardei-a no frigo de ontem para hoje. Tirei-a cerca de uma hora antes de a utilizar, estendi-a sobre papel vegetal directamente no prato-forma de cozer pizzas com a ajuda do rolo da massa sem que se pegasse ao dito nem às minhas mãos. O recheio foi ao meu gosto. Farinheira. Uiiii!!!

PIZZA DE FARINHEIRA


massa de pizza qb
polpa de tomate qb
oregãos (muito)
queijo mozzarella ralado
2 farinheiras do Fundão
azeitonas pretas descaroçadas e cortadas em rodelas

Estendi a massa para pizza sobre papel vegetal directamente na forma de ir ao forno. No centro, deitei a polpa de tomate que com a ajuda de uma colher, espalhei em círculos até à orla. Povilhei com bastantes oregãos e depois com queijo ralado ocupando toda a superfície da massa. Enquanto isto, levei ao micro-ondas as duas farinheiras por dois minutos, para poder retirar-lhes fácilmente a pele. Esfarelei-as sobre o queijo, numa camada bem alta e bem preenchida. Salpiquei por cima com mais oregãos, azeitonas e finalmente, mais queijo ralado.


Forno pré-aquecido a 180º e tabuleiro lá para dentro cerca de vinte cinco minutos.


O resultado, não poderia ter sido melhor!!! Du best!!!

Agora a parte difícil. Tenho visto pela blogoesfera muito daquilo em que a bimby é excelente, sobretudo a sua eficiência no aproveitamento de tempo e na rentabilidade de confecção de tão variadas iguarias quase em simultâneo. Rendi-me completamente às faculdades desta máquina.

Mas, há sempre um "mas"!... Lamento mesmo muito, não estar, presentemente, ao meu alcance a sua aquisição. O preço é excessivo e, apesar das facilidades de pagamento, não faz parte de mim nem da minha condição financeira, adquirir um bem que não é essencial sem saber se terei sempre condições de cumprir com o fraccionamento apresentado. Por outro lado, também sei que não iria usar diáriamente, pois tenho uma forma muito própria, organizada e prática de cozinhar e gosto dos tachos e das colheres de pau. Gosto de levantar a tampa e mexer, provar, deixar apurar mais ou, menos, gosto do tradicional, como aprendi e sempre cozinhei e, também tenho há mais de quinze anos, um conjunto em aço da IMCO Waterless que me permite cozinhar mais rápido do que com outro tipo de tachos e também a cozedura a vapor. Para além de toda umas parafernália de pequenos electrodomésticos que desempenham as suas funções e me ajudam bastante.

A menina que me fez a demonstração, chama-se Rita e é de cá, de Leiria. Não tem nada a ver com blogues de culinária e contou-me que adquiriu a máquina há dois anos. Foi nessa altura que se tornou demonstradora/vendedora para a pagar. Contou-me também que se fascinou pela cozinha, coisa que não gostava, e que faz este trabalho com muito gosto, foi notório, e em regime de part-time. É uma menina novinha e super simpática.

Por agora não, mas talvez, quem sabe... noutra altura. Ah e fica sempre a esperança de que "alguém" me queira presentear com a Famosa Bimby ;)


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Jantar Bimbólico

Há já muito tempo que sou aliciada para receber em casa demonstrações de tudo e mais alguma coisa. Aspiradores que aspiram a carteira aos potenciais compradores, máquinas que diz que purificam a água da torneira, produtos de limpeza milagrosos e, claro, os famosos robots de cozinha de que tanto se fala. Sempre fui resistente a este tipo de ofertas. Quando necessito desse tipo de utilidades para a tasca procuro-as nos estabelecimentos da especialidade. Não admito que me entrem pessoas estranhas porta adentro na tentativa de me impigir o que quer que seja, não gosto nem tenho paciência.

Abri uma excepção à regra por mim imposta e de livre vontade fechei a paciência na gaveta e abri a porta a uma menina muito simpática, que por intermédio de uma amiga, me contactou no sentido de me fazer o jantar e me deixar a cozinha arrumada.

- Boa ideia! Estou mesmo a precisar de desanuviar dos tachos e ver coisas novas!

Ingredientes aprontados num tabuleiro. A campaínha toca. E chega ela de trolley. Ar fresco e sorriso estampado no rosto que deu gosto.

Conversa de introdução às funções do aparelho. Preparação dos alimentos e... mãos à obra, que a máquina faz quaaaase tudo sózinha!

Tive a oportunidade de assistir ao vivo e a cores a algumas potencialidades do aparelho. Muito bom, sem dúvida. Mas o melhor mesmo, foi saborear esta lasanha de espinafres com carne.


Não sei se ficou bem boa por ter sido feita na Bimby, se pela qualidade dos ingredientes, se pela mão da demonstradora, se... pelo apetite...
Ah!!! E querem saber se a tasca se rendeu ao mundo bimbólico???

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sabores de Outono...

... à mesa da tasca!

Lá fora está frio, e até sabe bem. Entra-se na tasca e o ambiente é de conforto. Soltam-se os agasalhos, calçam-se as pantufas fofinhas.

- Hummmm!!! Que consolo!!!

Acende-se a lareira. Sente-se no ar aquele aroma das pinhas a atear a lenha de oliveira e sobreiro, o crepitar das brasas, o vício de olhar aquela chama amarelada com nuances azuis, verdes e douradas, o calor natural... Que bem estar! Que voluptuosidade de jantar!

STROGONOFF DE PERÚ COM GAMBAS EM CAMA DE CASTANHAS


4 bifinhos de perú cortados em tiras
1 cebola roxa
3 dentes alho
azeite qb
sal qb
2 colheres de sopa de polpa de tomate
1/2 copo vinho branco
200 ml molho bechamel
cebolinho
400 gr camarão cozido e descascado
800 ge castanhas congeladas

Cortei os bifinhos em tirinhas e temperei com sal. Piquei a cebola juntamente com os alhos e levei ao lume em azeite a cozinhar um pouco. Juntei a carne a alourar de ambos os lados, depois a polpa de tomate e o vinho branco. Enquanto a carne cozinhou, cozeram-se as castanhas em água e sal que depois foram escorridas e espalhadas no fundo de um pirex, descasquei e cortei os camarões na longitudinal. Adicionei-os à carne e de seguida o molho bechamel e o cebolinho cortado miudinho envolvendo tudo muito bem. Deixei apurar breves minutos, deitei sobre as castanhas e polvilhei com mais cebolinho.

A acompanhar, um tinto Currais de 2008.

Reacção das duas filhotas, as cobaias: Sublime!!!


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Lareira acesa...

... e aquecimento ligado!


Mas é aqui que eu estou bem! Tão quentinho!


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Estes ultimos dias...

... a vida na tasca tem oscilado entre momentos zen, momentos diabólicos, momentos surpreendentes, e momentos azarentos!

Não vou aqui fazer a resenha dos acontecimentos senão isto nunca mais acaba, só vos digo que os bons, foram mesmo muito bons e, os maus... do mal-o-menos.


Hoje, enquanto arrumava a cozinha depois do almoço, uma voz soprava-me aos ouvidos:


- Faz uma sobremesa rápida para o jantar das miúdas!


Olhei em volta e não vi ninguém. Só os gatos estavam comigo em casa, e dormiam enroscadinhos uns nos outros, num sono bem profundo.


- Vá lá... compraste aqueles pacotinhos de Flan Chinês... faz isso num instante para o jantar das miúdas!


Certifiquei-me de que não estava mesmo mais ninguém comigo, quando de repente... sinto a Miss Piu a trepar pelos meus chinelos acima.


- Uh! Piu?! És tu... já nem me lembrava que andavas aqui.


Uns assobios valentes de satisfação ecoaram e, com a ajuda do bico, ela sobe pelas minhas calças acima, descansa uns segundos na minha cintura e retoma a subida até ao ombro... onde já instalada e depois de umas beliscadelas nos meus brincos, solta um reportório de fazer inveja à sua dona que nem assobiar sabe.


- Ahhhh!!! Com que então eras tu que estavas para aí a buzinar???
- Piu!BuíBuíííúuuu!


Desde o início da passada semana que tenho cá a minha filhota "adoptiva", a Ritinha! Sim, neste momento tenho duas filhotas com o mesmo nome, duas Anas Ritas :), uma está a estudar para exames de final de curso e a outra a estudar para provas de pós-graduação. E a Piu, uma caturrinha muito doce e atenta a tudo, sugeriu e muito bem, um miminho para elas que bem merecem. E, enquanto meti a louça na máquina e lavei algumas peças à mão...


FLAN MANDARIN



1 l leite
2 saquetas preparado para Pudim Flan Mandarin
6 colheres sopa de açucar
caramelo líquido qb

Do litro de leite, retirar um pouco para misturar no açucar e no pó da mistura para pudim. O restante, levar ao lume até ferver. Juntar o preparado. Esperar que levante fervura e deixar cozer cerca de três minutos mexendo sempre para não pegar. Enquanto isto, passei por água fria seis copos de vidro com tampa que guardei de iogurtes de uma marca que adoro, e que costumo usar também para a minha iogurteira. Escorri-os e deitei no fundo de três um pouco de caramelo líquido e os resantes três sem caramelo. Por cima, deitei o pudim até ficarem bem atestadinhos. Deixei arrefecer, cobri com a devida tampa e levei ao frigo.

Ao final da tarde apareceu outra "filhota" minha, a Nadyta!(sim, tenho mesmo muitas, e muitos, e sou uma mãe babada!) Jantámos as quatro uns belos bifes de cebolada com puré de batata. No final da refeição, viro-me para elas:

- Meninas! Fruta ou iogurte?
- Iogurte??? - todas em coro e bastante confusas. Só porque cá na tasca os iogurtes nunca servem de sobremesa...


Como não escolheram, apresentei-lhes o Pudim Flan Mandarin! Então e não é que para compôr o ramalhete, a Piu, já na sua casinha deixa escapar um valente assobio de alegria!

- Buíííbuuíííúuu!


domingo, 21 de novembro de 2010

Sunday's Music

Ontem no facebook, a minha filhota "adoptiva" dedicou-me uma musica que amo de paixão...




... hoje, deixo-vos a dita como sugestão!

sábado, 20 de novembro de 2010

Trivial...

... em qualquer cozinha!

E, na Tasca não é excepção. Escassez de tempo e ideias não têm permitido grandes aventuras e inovações de avental à frente e movimentação de tachos, panelas e fogão. Por cá andamos numa de refeições ligeiras, cozidos e grelhados com legumes a acompanhar, tudo muito leve e muito simples. Ontem apeteceu variar e, para o almoço, saíu um apuradinho:


ESTUFADINHO DE VITELA COM ARROZ DE LOMBARDA



vitela para estufar qb
2 cebolas médias
2 tomates
2 dentes alho
1 folha louro
1 colher chá de massa pimento
1 copo vinho branco
1 copo água
sal qb
azeite qb

Coloquei a carne no tacho, temperei com o sal e de "enfiada" juntei os restantes ingredientes acima mencionados. Foi ao lume, brando, a estufar lentamente e mexendo de vez em quando e até a carne estar bem tenrinha, bem cozinhada e o molho apuradinho.

Para acompanhar, arroz de couve lombarda. Há quanto tempo eu não o fazia... é tão bom! Nós arrozeiras nos confessamos...

1 cebola picada
2 dentes alho
azeite qb
1 couve lombarda pequena (usei a parte mais clara)
1 colher café de massa de pimento
arroz qb
3 x a medida do arroz de água
sal qb

Num tacho deita-se a cebola picada juntamente com o alho e rega-se com um bom fio de azeite. Deixa-se cozinhar um pouco (sem deixar fritar a cebola). Acrescenta-se a couve previamente lavada e rasgada à mão em pedaços granditos e a massa de pimento. Tapar o tacho e deixar cozer a couve no seu próprio vapor com o lume baixo. Juntar e envolver o arroz lavado e bem escorrido, de seguida a água a ferver. Temperar de sal e cozer cerca de dez minutos com o tacho tapado. Retirar de cima do fogão e deixar repousar um pouco antes de servir.


Um almoço simples que fez as delícias das quatro comensais à mesa :)


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um dia...


... fantástico! Com uma alegre companhia, na cidade de Leiria!




Rever e passar um dia com uma pessoa Amiga é sem dúvida um dia de muita sorte, de muita conversa em dia, de muita maluqueira, de muita alegria...

Esteve mais do que uma vez programado, mas não acontecia.

- É desta?
- Não, não vai dar!
...
- Será que é desta?
- Uh, não é possível!

E assim se foi adiando até ao dia de hoje. E tinha que ser, nem que chovessem paralelos. E foi, e só caíram uns pinguitos de chuva que em nada atrapalharam. A minha Amiga Guida, natural de Leiria e há muitos anos a viver longe daqui veio visitar-me à cidade que a viu nascer. Conhecemo-nos através desta modesta Tasca. Ela visitava mas nunca comentava, acompanhava-me em silêncio sem que eu fizesse a mínima ideia que ela existisse. Até que um dia me contactou por mail e desde aí nunca mais nos largámos. Podemos estar longe, podemos passar algum tempo sem nos falarmos, mas sabemos que estamos sempre no coração uma da outra.

Foi um luxo passear pela zona histórica da cidade, sem pressas. Tomar um café na Praça Rodrigues Lobo. Almoçar num restaurante apinhado de gente com hora marcada para entrar no serviço e... nós ali, tranquilas, sentadinhas a espetar o talher no bitoque e a exercitar melhor que ninguém a linguagem verbal...

As conversas atropelavam-se, os temas entrelaçavam-se, e os assuntos eram tantos que ficavam pela metade. O dia passou rápido e depressa chegou a hora da Guida ir embora, de regresso a casa.

- Até à próxima! Cá ou lá! Mas com um intervalo mais curto no tempo!




Obrigada Amiga pelo agradável dia, pela pessoa que és, por tudo , e pelo lindo gato com que me presenteaste! Mais um, lindo e diferente, para a colecção da Cenourita!

- Há dias fantásticos não há?


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