Um romance do início do séc. XX com uma adaptação ao teatro da Broadway e cinco ao cinema, a última bem recente. Um clássico da literatura estrangeira altamente referenciado e recomendado que decidi não ver em filme sem ler primeiro o livro.
A história passa-se nos Estados Unidos, durante o verão de 1922. O personagem principal é Jay Gatsby, um rico nova-iorquino de ocupação indefinida. Gatsby é conhecido pelas extravagantes festas que dá todos os fins de semana na sua luxuosa mansão de estilo gótico no distrito de West Egg, em Long Island. Jazz, mulheres, álcool, e materialismo desmedido até à decadência.
A história é narrada do ponto de vista de Nick Carraway, talvez o único verdadeiro amigo de Gatsby. No meio das festas e do exagero, Gatsby redescobre Daisy, agora casada com um dos homens mais ricos da região, e reaproxima-se, pois esta representa o culminar do seu sonho de grandeza e grandiosidade. Esta é, portanto, a história desse reencontro e dos valores morais associados a cada uma das personagens, num ambiente de riqueza e imoralidade americanos e numa época em que lucrar, ganhar, ostentar eram as palavras de ordem na definição do valor de um homem.
Custou-me um pouco a entrar na leitura, a viver aquelas descrições e reconhecer as personagens e situações altamente provocadoras. Talvez não estivesse bem concentrada e tive que voltar atrás várias vezes, quase ao início, até que lhe apanhei o fio à meada e gostei mesmo muito. O único senão, na minha opinião, é a tradução, muito fraquinha e cheia de erros.
Eu que sou muito de livros e pouco de filmes, tenho agora curiosidade de ver o filme.
1 comentários:
Eu gosto de ler o livro e só depois ver o filme.
Gostei deste enrredo todo..
Beijocas
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