Os Meus Artigos

sábado, 30 de novembro de 2013

Foi um stress ...



... a saída matinal de hoje cá de casa!*

A confusão começou com a perturbação na rotina diária dos meninos miaus. 

Logo de manhã, as transportadoras estavam fora do sítio habitual, ali mesmo a jeito de os enfiar lá dentro e eles que são mais espertos que sei lá o quê toparam logo e começou o filme. Foi vê-los a olhar de lado, de cauda caída e a esconderem-se. Foi aliciá-los com biscoitos, ir atrás deles, fazer-lhes festinhas e explicar-lhes que era o dia da consulta  e vacinação anual. E eles com aquele olhar triste e quase de súplica - Mãe Bela! Não! Não é preciso! - e nem os biscoitos, que eles adoram, foram devorados com a avidez habitual, antes com uma desconfiança descomunal. Com alguma dificuldade e numa espécie de jogo do gato e do rato lá entraram nas transportadoras e seguimos viagem. Senhor Petit Manuel fez um berreiro o caminho todo - miau miau miau miau - ao que eu lhe respondia - tem calma Tinininho que é já ali - mas o ali nunca mais chegava e ele não parava de reclamar. Lá lhes relembrei que tínhamos mudado de Doutor de Família e que era só um bocadinho mais longe e que o passeio de carro demorava só mais uns minutitos. 

Lá chegados, o Doutor e a Enfermeira da Família Felina Feliz esperavam-nos. Entrámos e fomos de imediato atendidos. Napoleão Manuel foi o primeiro e portou-se lindamente. Seguiu.se o Senhor Petit e deu-se início ao ambiente de hostilidade... aquilo foi o caos... ele não deixava fazer nada e reclamava e deitava as garras de fora e tentava fugir e nem com guloseimas e festinhas, o menino acalmava. Perante tal cenário, Dona Lira Maria Pxexa que se passeava, aparentemente calma, pelo consultório, vai de saltar em defesa do irmão Petit subindo para cima da marquesa a ver o que se ali passava e porque tanto o rapaz berrava... Foi largar o rapaz para se acalmar e pegar na rapariga que até se portou bem. Segui-se a Pipoca que não saía de dentro da transportadora nem por nada, pudera!, depois de assistir ao comportamento do irmão... até se portou bem na consulta e no corte das unhacas mas no final ainda afinfou umas patadas na mão da enfermeira e na mão da Mãe Bela. Retomou-se a consulta do sindicalista Petit Manuel que não deu tréguas e foi difícil até ao fim!

Ufff!!! Foi stress para eles, para quem os acompanhou e para quem os consultou... que dizem - Isto é perfeitamente normal! Estamos habituados! São quatro e protegem-se uns ao outros e o medo de um transmite-se aos outros!

Não houve feridos. Só muito pêlo pelo ar. O regresso a casa foi ligeiramente mais calmo, ainda com uns miau miau miau mas mais serenos.

O resto do dia, o Petit Manuel passou-o de trombas e a fingir que dormia no cesto (tem mesmo muito mau feitio o meu mor moreno) enquanto os outros, tudo bem, tudo normal como se nada se tivesse passado... 


* para a próxima vão dois de cada vez a ver se a coisa corre de modo mais tranquilo! E no meio de tanta confusão a enfermeira ainda lhes tirou umas fotos.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

E o que se faz com as sobras...


... quando a quantidade cozinhada é demais para uma refeição?

Se há coisa que abomino é estragar ou deixar estragar o que quer que seja e no que toca a comida, esse bem tão precioso quanto a saúde, não deixo que nada se perca. Na cozinha da Tasca tudo se transforma. E de uma refeição como esta que foi cozinhada em abundância para três comensais, o sobejo foi em suficiente quantidade que se reciclou para os mesmo três e para uma refeição do dia seguinte! 
No final da refeição, retirei peles e espinhas do bacalhau. Sobre a tábua de cozinha cortei as batatas cozidas em cubos pequenos, um ovo inteiro e a couve cozida também aos bocadinhos. Deitei tudo num pirex e por cima o grão com a cebola. Tapei e guardei no frigo.

ROUPA VELHA DE BACALHAU



6 ovos
1 bom fio de azeite
1 cebola picada

No wok coloquei a cebola picada e reguei com um bom fio de azeite. Liguei o bico do fogão e deixei cozinhar brevemente. Juntei as sobras todas que estavam no pirex e envolvi bem. Bati os ovos com a varinha mágica e acrescentei dentro do wok. Deixei cozinhar mexendo sempre com a colher de pau sem que pegasse ao fundo. Servi.

Hummm... delicioso!!!


terça-feira, 26 de novembro de 2013

A ciência está no saborear...


... em boa companhia!

Batatas, grão, couves, ovo, bacalhau, cebola e salsa picada, azeite, brôa e um tinto é um verdadeiro manjar dos Deuses. Não se segue uma receita, segue-se o ritual de preparar os ingredientes, pegar nas panelas, ligar o fogão e deixar cozinhar. Depois... mesa posta, boa companhia e apetite qb fazem toda a diferença numa refeição em que a ementa é, mais uma vez, típica da gastronomia portuguesa.

BACALHAU COM BATATAS, GRÃO, COUVES E OVO



3 postas bacalhau
batatas para cozer (variedade monalisa)
couve portuguesa (2 grandes e lindas)
1 frasco de grão cozido
3 ovos
1 cebola picada
1 ramo salsa picado (desta vez não usei porque não tinha)
sal qb1 colher de café de bicarbonato de sódio

Duas panelas com água e uma pitada de sal ao lume e deixar ferver. Numa, colocar as batatas e depois de começar a ferver, juntar o bacalhau e os ovos. Noutra, colocar as couves e depois de ferver, deitar o bicarbonato de sódio para que fiquem macias e não amarelarem. Escorre-se o grão do líquido de conserva e aquece-se (verti sobre ele água fervente directamente do jarro eléctrico e escorri), mistura-se-lhe a cebola e a salsa picada e rega-se com azeite. Tudo cozido e é só servir nas travessas e levar à mesa. Cada um serve-se a gosto e rega com o azeite.

Mnham mnham mnham!!! Adoro!!!

São servidos?


domingo, 24 de novembro de 2013

Sunday's Music, e...


... objectivo de fim de semana, cumprido!





De entre muitas coisas... Bom p'ós miaus e para a Cenourita ;)

Votos de uma excelente semana!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sexta-feira rima com...


... fim de semana e lareira!

Yes! 

Finalmente acabei de entrar em modo fim-de-semana, e bem que preciso. Preciso de descontrair no quentinho do lar, preciso de no sofá me esticar, preciso de a um livro me agarrar, preciso de comidinhas reconfortantes para me deleitar, preciso de meias de lã quentinhas calçar e de numa mantinha polar me enrolar... e tudo isto na fiel companhia dos miaus a ronronar.
Ao que perece, os senhores da meteorologia não se enganaram e o frio veio mesmo para ficar, e eu vou aproveitar para assim descansar.

Fica esta sugestão para quem quiser saborear. Um dos meus "petiscos" favoritos da comida tradicional portuguesa.

ARROZ  DE CABIDELA DE FRANGO (OU GALO)

- ó p'ra ele a fumegar -

1/2 frango caseiro cortado em pedaços pequenos
1 cebola grande finamente picada
2 dentes alho picados
1 folha louro
vinagre de vinho branco a olho
arroz qb (uso uma medida que dá cerca de 200gr)
sangue (da matança do frango, a olho mas quanto mais, melhor) 
azeite qb
sal qb
água a ferver qb

Corto o frango em pedaços pequenos para cozinhar bem e rápido e tempero-o apenas com um pouco de sal. Num tacho, coloco a cebola e o alho bem picadinhos e a folha de louro, rego com um bom fio de azeite e deixo cozinhar um pouco. Junto o frango e envolvo bem. Tapo o tacho e deixo cozinhar a carne apenas naquele tempero e no vapor que forma lá dentro, mexendo de vez em quando. Quando já está cozido, junto o arroz e envolvo-o na carne, de seguida a água a ferver (3x a quantidade de arroz), rectifico o sal e quando o arroz está quase cozido, retiro do lume, deito o sangue (que já tem vinagre desde a colheita para não coalhar) e ainda rego com mais um pouco de vinagre. Levo de novo ao lume por breves minutos (1 ou 2 até ferver), retiro e sirvo de imediato.

Faço quase sempre só para mim, a filhota não gosta, e rende-me para duas e às vezes três refeições, o que não me desagrada nada porque mesmo aquecido no micro-ondas sabe-me sempre bem!

Já disse que adoro este petisco? Já? Desculpem, mas é que adoro mesmo :)

Bom fim de semana!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Sou de listas...


... mas não sou zebra!*



Listas de tarefas domésticas, listas de tarefas profissionais, listas de compras, listas de desejos, listas de ajuda e dicas, listas de livros a ler, listas de petiscos a cozinhar, listas para tudo e mais alguma coisa e até listas de pensamentos que me vêm à ideia... blocos, cadernos, folhas soltas e post it's acompanham-me para todo o lado e têm que estar sempre à mão. 
E o que é que me dá mais prazer neste de rol de listas? É, numas, passar-lhes por cima um risco ondulado e noutras um sinal de visto. Ambos significam "feito" E isto é o que tenho andado a fazer nos últimos tempos... é passar sobre elas estes sinais. E sinto-me tão bem com isto :)


*embora a minha cor favorita para escrever seja a tinta preta ou o lápis de carvão.



domingo, 17 de novembro de 2013

Sunday's Music




Dar uma volta pelo móvel da música cá de casa e encontrar sons que não se ouviam há muito... muito ... tempo... escolhi este para vos desejar uma óptima semana!


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Reflexão de uma sexta-feira...


... e final de uma semana exigente!



"Que não se tenha pressa mas também que não se perca tempo..."


domingo, 10 de novembro de 2013

Sunday's Music


There was a time
I used to look into my father's eyes
In a happy home
...
...





Love this!

Boa semana!


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Qual a energia que te move, Cenourita?


A energia que me processa o movimento vem de dentro. De dentro do meu corpo, do meu sangue, do meu cérebro, da minha alma. Não me move à toa, precisa de alimento. E convém que para que tudo funcione sem atrofios os nutrientes essenciais estejam disponíveis naquela dose certa para mim. O sol, a lua, a água, o ar, o verde da natureza, o azul do céu, as cores vivas e alegres no meu espaço, os meus aromas preferidos, as palavras, os carinhos, as atitudes, as pessoas, os animais, as imagens, os desejos, os sabores... tudo isto e mais qualquer coisita que me possa escapar neste momento é devidamente processado e transformado em vitalidade física e mental. Uns dias forte que nem um vulcão... outros, fraca que nem um pintaínho acabado de debicar a casca do ovo para ver pela primeira vez na sua vida a luz do dia.
E nesses dias, em que a falta de um ou mais nutrientes que me sustentam, há um outro que não substitui mas que compensa...

E hoje, dei um saltinho ali a uma lojita para adquirir a um preço mais simpático que o habitual, um dos combustíveis que ajudam a restituir súbitas perdas de energia. O preço estava mais simpático do que é habitual, por isso... abasteci o stock!*



Não vá a energia falhar...**

*a senhora da reposição não me deixou trazer uma palete inteira por via de mais alguém necessitar deste combustível. Compreendi! Mas vim bem aviada ;)
** se me quiserem oferecer presentes, não se acanhem... garanto total consumo, mas moderado ;)



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Os sonhos não têm fim!


Há dias em que o desassossego começa com o toque do despertador a suspender um sonho daqueles que ninguém gosta de ver interrompido. Fica-se em estado pendurado, sem chão debaixo dos pés e quase a esbracejar numa tentativa de guiar as asas que não se têm e aterrar precisamente no tempo e local onde a cena se desenrolava milésimos de segundos antes daquela toada chilreante saída do aparelho multifunções que também dá para fazer e receber comunicações telefónicas e, pior, fica-se sem saber as cenas seguintes daquele episódio cheio de acção e mistério, aquela expectativa do restante desenrolar de acontecimentos onde umas vezes até se é um dos protagonistas da situação e outras um personagem com menor importância na história ou até mesmo um simples figurante. Prime-se um botão  e corta-se aquele som que nos grita aos ouvidos anunciando a luz do novo dia dando-lhe ordem para lembrar daí a cinco minutos que o sol já acordou e os passarinhos também e o corre-corre fora dos lençóis já começou há muito para muitas gentes. Dá-se o corpo à arte de embrenhar por entre a roupa da cama e as almofadas na tentativa de pegar no fio perdido daquela ilusão que há momentos se vivia como realidade e, o fio já não é recto nem curvilíneo e transforma-se num novelo cheio de pontas soltas. Os passarinhos ao lado da cabeceira da cama voltam a chilrear e embaraçam-se naquele novelo despontado. A ilusão e a realidade envolvem-se indiscretamente e a luta debaixo do agasalho mantém-se firme mas confusa. O mundo gira lá fora e o corpo e mente adormecidos começam por dar tréguas cedendo ao êxtase. A custo, estende-se um braço apalpando sobre os abafos e lá se encontra o aparelho multifunções que naquele turbilhão quase se tinha perdido. Prime-se-lhe no vermelho e os passarinhos espantam-se e fogem, calam-se até ao dia seguinte à mesma hora. 
Que estranho!... Será que vão sonhar para outro lado?... O dia começou, com o desassossego do sonho não ter tido um final feliz.

Poderá um sonho ter fim?


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Hello! Hello! Estamos aqui...


à espera de sumiço!

Gritavam elas, as maçãs na fruteira. Gosto de maçãs. De todas as variedades. Assadas, cozidas e às dentadas. Naquele dia, umas quantas brilhavam e piscavam-me o olho - as marotas - enquanto eu cirandava pela cozinha. De volta de tachos e panelas, a confeccionar doçaria para o inverno (para o inverno, nada! para nós, gulosos!) e comidinhas reconfortantes que apetecem quando o tempo arrefece e os dias se tornam cinzentões. Elas ali, expostas, chamavam-me a atenção, e eu, fingindo-me de despercebida já as mentalizava embrulhadas na massa e polvilhadas com canela.

TARTE FOLHADA DE MAÇÃ



1 base massa folhada rectangular (usei do Lidl, adoro esta massa)
2 maçãs grandes Golden
1 colher (das de sopa) bem cheia de canela
geleia de arroz qb (para pincelar)

Comecei por ligar o forno e pré-aquecê-lo a 180º e de seguida, desenrolar a massa e cortá-la ao meio no sentido longitudinal. Estendi uma parte da massa sobre papel vegetal, piquei-a toda com um garfo e espalhei uma generosa camada de puré de maçã sem deixar chegar às extremidades laterais. Por cima, dispus as maçãs descascadas e cortadas em quadradinhos pequenos. Polvilhei generosamente com canela. Assentei-lhe por cima a outra parte da massa já golpeada e fechei as extremidades com a ajuda de um garfo. Pincelei toda a superfície com geleia de arroz e foi a cozer durante cerca de quarenta minutos.

E o cheirinho que pairava no ar? E o sabor? Ainda quentinha com um chá antes de deitar?

É Outono. Os raios de sol fraquejam. O tempo arrefece. Escurece mais cedo. Tem dias que chove. E a actividade na cozinha intensifica-se naturalmente...



terça-feira, 5 de novembro de 2013

À primeira todos caem...


... à segunda cai quem quer e à terceira e quarta e tecatecateca... só cai quem é imbecil.*



Viver em sociedade não é fácil. Necessitamos de um tremendo jogo de cintura para digerir e passar à frente uma série de situações que se nos atravessam no caminho dia após dia. Por muito que tente fugir de gente desonesta e de duas caras treino que já tenha efectuado neste sentido, por muitas oportunidades que já tenha dado a algumas pessoas, ora pelo benefício da dúvida, ora pelo perdão, ora pela compreensão, ora pela tentativa de esquecimento traduzida em arrumar certas coisas numa gaveta bem fechada e atirando a chave para bem longe sem que lhe siga o rasto nem lhe consiga sentir o cheiro, contínuo a ser tristemente surpreendida na forma de actos e palavras. Não posso viver numa redoma de vidro ou fechada numa bolha de ar. Nem eu nem ninguém e, a convivência, segundo o meu padrão de vida, deveria assentar sempre na base do respeito em primeiro lugar e depois desse primordial valor deviam seguir-se outros de grande mérito e indispensáveis nesta enorme roda de desunião humana... a sinceridade, a honestidade, a solidariedade, e muito caminho a palmilhar até chegar ao supra-sumo daquilo que se poderá algum dia chamar de Amizade.

Ao dia de hoje, concluo que a prudência tem sido insuficiente. É isso ou, a minha propensão à queda na teia deste tipo de gente é absolutamente real e não há nada a fazer... 

Haver, há! Que eu tanto levo que hei-de aprender!

*eu! Que não há meio de aprender a lição, irra!!!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Reúnem-se os ingredientes necessários...


... com a família e uma enorme vontade de amassar e só pode sair coisa boa e muita diversão!

Foi assim no passado sábado. Mais do que manter um hábito da época, mais do que gulosice (apesar de, desde meados do verão se sonhar com este dia) é a vontade de viver e partilhar bons momentos uns com os outros que impera. Um dia diferente. Juntos na cozinha e juntos à mesa. Risada, animação, preparar a massa com muita diversão, assim se cumpriu mais uma tradição.

A receita é a de sempre e podem vê-la aqui! A única diferença, é que este ano foram cozidas em forno de lenha, e numa cozinha que não a minha... ah! e, também não as fiz sózinha :)

MERENDEIRAS DE BATATA DOCE



Passeou-se pelo campo. Apanharam-se marmelos. Brincou-se com gatos e ainda se foi até ao centro da cidade comer (e buscar para o lanche) as belas das castanhas assadas. Forno aceso e almoço e jantar lá cozinhado!



Provaram-se a merendeiras com um vinho do Porto envelhecido. Gostosas e Maravilhosas! 



Que coisas boas! Que dia bem passado!

domingo, 3 de novembro de 2013

Sunday's Music


Eu sei! Eu sei!
Eu sei qu'esta música está a passar nas rádios a toda a hora. Já toda a gente a conhece e deve saber de cor. Mas o qu'équ'isso interessa quando assim que começam os primeiros acordes me dá vontade de aumentar o volume e cantar?




Boa semana!

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