Os Meus Artigos

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tagliatelle com Salmão Fumado

Todos os dias das nossas vidas todos nós aprendemos alguma coisa. Ensinamentos, práticas, teorias… aprendemos connosco e com os outros. Esta aprendizagem adquire-se por mão própria e transmite-se de mão em mão. Resulta de estudos, experiências e observação. Então e não é que o sentido do gosto também se aprende!
- Não gosto de salmão!
- Não gosto de salmão fumado!
Dizia eu até há uns dois anitos atrás, mais coisa menos coisa. E imaginem eu, que sou daquelas pessoas que diz que gosta de tudo e que de repente começa a pensar bem e acaba por encontrar meia dúzia (não mais) de coisitas que não gosta ou que dispensa sem sacrifício. É óbvio que me estou a referir a comezainas, porque quanto a outros e demais variados assuntos, há muitas coisas que não gosto e também há muitas que gosto e, porque gostos não se discutem…
- Afinal eu adoro salmão!
- Tchiiii… Salmão fumado! É do melhor!
Assim e sem explicação, porque nem tudo tem que ser explicável, eu aprendi a gostar de salmão e confeccionado de qualquer maneira (só ainda não provei cru). Perante esta aprendizagem de gosto e aproveitando a Titó ter ido passear de fim de semana, alambazei-me com este pitéu!




250 gr tagliatelle fresco
160 gr salmão fumado
1 cebola
1 dente alho
1 fio de azeite
1 colher chá de ketcup
100 ml natas
orégãos qb para polvilhar

Num tacho com água abundante e fervente sem sal levei a massa a cozer al dente. Escorri e reservei. No wok, deitei a cebola e o alho bem picados e o ketchup, reguei com um fio de azeite e acendi o bico do fogão. Juntei de seguida o salmão fumado e fui mexendo com o garfo de pau até estar tudo bem misturado e ligeiramente cozinhado. Adicionei as massas, reguei com as natas, envolvi muito bem, retirei do lume e servi no prato. Polvilhei com orégãos.

Sentei-me à mesa, servi o meu copo de vinho tinto alentejano, peguei nos talheres e… jantei na companhia preciosa da minha Família Felina Feliz! Até eles lambiam os bigodes só de cheirar o pitéu! :)





quarta-feira, 27 de abril de 2011

Abreviaturas...


... nos textos de blogs!



Há bastante tempo que ando para abordar esta questão. Leio uma infinidade de blogs. Umas vezes mais atenta outras mais "na diagonal", consoante o tempo de que disponho. Muitas vezes começo por ler "na diagonal", mas marco como quem marca uma página de um livro dobrando-lhe um canto superior da página para mais tarde voltar e ler com mais atenção. Leio-os de todos os géneros e temas. De animais, pessoais, entretenimento, culinária, saúde, artes, música, literatura, actualidade... etc. Não descrimino nem ouso criticar quem escreve bem ou menos bem, mas acho que deveria existir uma espécie de código de conduta em que não fosse permitido escrever e publicar usando abreviaturas. Por exemplo: tb, msm, qdo, qto, e outras que neste momento não me ocorrem, como se num artigo publicado existisse limite de caracteres. Ao ler a nossa língua abreviada, sinto-a desprezada. Não imagino abrir o jornal e ler uma notícia com abreviaturas deste género, abrir um livro e deparar-me com a mesma situação (vou levando com o acordo ortográfico do qual sou contra mas isso é outra história) e quando abro um blog e vejo isto... fico triste! Não gosto! :(





segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pudim de Morango com Cobertura Tosca de Chocolate

A Ana do blog Eu Mulher é a mentora de um desafio culinário muito conhecido e participado na blogoesfera culinária, o Alquimia dos Ingredientes cujo ingrediente escolhido desta vez, é o chocolate. Nunca participei em nenhum dos anteriores, nem sei bem porquê, talvez por falta de inspiração ou oportunidade. Mas desta vez, cá estou eu com a minha cooperação, uma sobremesa que fiz para o almoço de ontem, domingo de Páscoa.



Para o pudim:


500 ml leite
1 lata leite condensado
100 ml natas
350 gr morangos
2 saquetas cuajada

Para a cobertura:


½ tablete de chocolate de culinária
100 ml natas
1 morango com o pé

No liquidificador deitar todos os ingredientes para o pudim e deixar envolver muito bem toda a mistura. Depois, levar ao lume mexendo sempre para não pegar e deixar ferver durante um a dois minutos. Retirar e verter para um recipiente previamente molhado e escorrido de água fria (usei uma taça lisa de inox que permite desenformar muito bem). Levar ao frigo até solidificar (deixei durante a noite). No dia seguinte, desenformar o pudim para um prato e preparar a cobertura. Numa caçarola ao lume, derreter o chocolate juntamente com as natas, mexendo sempre até que se forme uma pasta grossa e homogénea. Deitar sobre o pudim e espalhar com a ajuda de uma espátula. Enfeitar com um ou mais morangos por cima e levar novamente ao frigo até à hora de servir.




Fica uma sobremesa de excelente textura e sabor e, pouco doce para não enjoar. Quem preferir mais doce, basta juntar um pouco de açúcar à mistura da cobertura e de preferência em pó.
Para mim e para quem se lambeu com este pudim, ficou perfeito!


domingo, 24 de abril de 2011

Sunday's Music



Hoje acordei a ouvir a polémica Gaga e, sabe-se lá porquê... passei o dia com este Bad Romance nos ouvidos...


sábado, 23 de abril de 2011

Engana-me Que Eu Gosto

Depois da tentativa defraudada (ontem, devido às filas de trânsito para entrar no shopping cá do burgo) de ir ao cinema com a Abelha Maia ver esta comédia, que acabou por se tornar noutra comédia da vida real entre um Abelha e uma Cenoura dentro de uma latinha e debaixo de chuva sem parar, a caminho da satisfação de um pecado de gula... um brutal gelado à beira mar, hoje lá fui eu, solita, ver o filme.




Sinopse:


Em "Engana-me Que Eu Gosto", Danny (Adam Sandler) é um cirurgião plástico bastante mulherengo, mas que a dada altura se apaixona por uma rapariga mais nova do que ele. No entanto, disse-lhe que era casado mas que se estava a divorciar, e Palmer (Brooklyn Decker) insiste em conhecer a futura ex-mulher de Danny.
Para se safar desta mentira, ele tem de pedir à sua assistente, Katherine (Jennifer Aniston), que faça de conta que é a sua mulher. Mas, inesperadamente, vão surgindo vários acontecimentos e as mentiras continuam a aumentar, ao ponto em que os filhos de Katherine são envolvidos.
É então que toda a gente parte para o Hawaii, para um fim-de-semana que lhes irá mudar a vida.


Uma comédia romântica repleta de cenas muito engraçadas, actores e personagens fantásticos. Fartei-me de rir... e recomendo! :)




quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bolo Rústico de Milho...

... para o pequeno almoço!


Muitos ovos caseirinhos e muitas laranjas biológicas. A temperatura lá fora baixou consideravelmente e ainda bem - não me dou lá muito bem com tanto calor e ainda pior quando vem fora da época, aqueles 30º de dia e 26º à noite não eram nada próprios do mês de Abril mas a cozinha mantêm-se bastante quente e há que consumir estas riquezas vindas directamente do campo, do quintal da minha Amiga Paula, antes que se estraguem, o que seria um grande desperdício.
Para o pequeno-almoço, a minha bebida preferida é sem dúvida o sumo natural de laranja. Desde há uma semana que ando a consumir estas laranjas bem cheirosinhas e sumarentas, espremendo duas para o meu copo. O cesto foi esvaziando, mas sem lugar para elas no frigo e sujeita a que se começassem a estragar, resolvi espremer uma boa parte delas, deitar o sumo numa garrafa de vidro apropriada e assim guardá-lo já preparado e bem conservado. Tenho ouvido dizer que o sumo assim perde propriedades, acredito, mas para mim é preferível adiantar o serviço assim do que permitir que este citrino que tanto gosto, se estrague. E de manhã ao acordar é tudo mais rápido.
Assim, e para também não desperdiçar meio pacote de natas que abri para usar no jantar de ontem, e aproveitar o forno quente, resolvi inventar um bolito rápido e que superou as minhas expectativas.




2 canecas bem cheias de açúcar amarelo
2 canecas mal cheias de farinha de milho
4 ovos inteiros
200 ml sumo natural de laranja
100 ml natas


Bater muito bem o açúcar com os ovos até ficar um creme bem fofo. Juntar a farinha e envolver bem e de seguida o sumo de laranja e as natas batendo novamente. Untar uma forma de chaminé com manteiga e polvilhar com farinha. Deitar a massa e levar ao forno já quente a 180º cerca de quarenta minutos.

Um bolito simples, rápido, saboroso e que soube tão bem ao pequeno almoço… fez-me lembrar os pequeno-almoços dos Turismo Rural :)



terça-feira, 19 de abril de 2011

Ele há dias...

... em que parece que só conheço um modo verbal!

E há um dia em cada semana que não me safo de o conjugar num ou outro modo. Há um dia em cada semana que me dedico à árdua tarefa de montar a tábua na cozinha, colocar em cima da mesa uma pilha valente de roupa, ligar o ferro e... concentradíssima na obra, é ver lençóis, toalhas, pijamas, camisolas, calças, etc e tal, num brinquinho pronto a arrumar e voltar a usar. Nunca me livro de umas boas duas ou mais horitas de mente em grande acção. Ah sim, porque passar a ferro implica ter as mãos ocupadas, os olhinhos fixos na roupa para não fazer asneira e... a cabeça??? Essa pobre coitada não tem direito a descanso, nem enquanto se dorme. Daí e perante um acto quase mecanizado, as idéias correm os cantos mais recônditos dos sítios todos possíveis e imaginários e, quando dou conta estou a desfiar "ses" atrás de "ses"... Hoje foi o dia do pretérito imperfeito!
- Se eu já lá tivesse ido...
- Se ela me trouxesse aquilo...
- Se eu pusesse aquilo ali...
- Se eu tirasse isto daqui...
- Se eu fizesse assim... e se fosse tudo assado...
Os "ses" são tantos que de repente dei conta que me perguntava a mim própria_
- E se recheasse os peitos de frango?

Foi isso mesmo! Tinha deixado a descongelar três peitos de frango para o jantar. Tinha que os preparar de uma forma prática e gostosa e, no meio da teia de pensamentos, ocorreu-me recheá-los com farinheira de cogumelos.

PEITO DE FRANGO RECHEADO COM FARINHEIRA DE COGUMELOS



3 peitos de frango
1 farinheira de cogumelos
1/2 pacote de sopa de cebola
100 ml natas



Abri os peitos de frango ao meio e cortei a farinheira em três pedaços. Coloquei cada pedaço dentro de cada peito da carne e fechei com palitos. Num prato, deitei a sopa de cebola e passei por ela a carne já recheada. Untei um tabuleiro refractário com óleo e dispus a carne. Reguei por cima com as natas e levei ao forno a 180º cerca de quarenta minutos. Para acompanhar, saíu um arroz também de cogumelos.

Que rico petisco! ;)

Ah! E, da roupa engomada... falta arrumá-la e isso fica para amanhã!



domingo, 17 de abril de 2011

Sunday's Music




sábado, 16 de abril de 2011

Um bolo para lá de bom...

... e uma receita de família!
Bolos que levem maçã, são para mim, todos bons. Adoro mesmo. Esta receita é especial porque me traz imensas recordações de infância e adolescência, de família grande e unida, de longas conversas em fins de tarde de domingo, de café de borra, de tempos que não voltam mas em que a lembrança perdura... É das receitas de bolo de maçã que faço mais vezes, com muita regularidade mesmo e, nem sei porque é que nunca a tinha publicado aqui. Talvez por isso mesmo, por fazer muitas vezes. Este foi feito no passado dia da hora do planeta e batido à luz da vela :)

BOLO DE MAÇÃ


125 gr açucar

125 gr manteiga ou margarina vegetal (usei manteiga)

200 gr farinha

3 ovos

4 colheres sopa de leite

raspa de um limão

1 colher chá de fermento

maçãs qb (usei 5 golden grandes)

canela+açucar para polvilhar

Amolecer bem a manteiga, juntar o açucar e bater até obter um creme fofo. Juntar a farinha, o fermento e os ovos inteiros. Envolver bem e bater até a massa se apresentar homogénea. Acrescentar o leite e a raspa de limão. Untar bem uma foma sem buraco, deitar a massa e por cima cravar bem na massa as maçãs descascadas e descaroçadas e cortadas em oitavos e golpeadas à superfície. Levar a cozer em forno pré-aquecido a 180º cerca de trinta minutos. Ainda quente, polvilhar com açucar e canela.


Ainda morninho e com uma chávena de café de saco ou de borra... é divinal! :)))

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Os mais variados sabores...


... dependem da imaginação e daquilo que se gosta mais!

Por cá, os iogurtes caseiros há muito que ocuparam o lugar dos de compra. Vão-se fazendo consoante a inspiração e a vontade de experimentar novos sabores. Umas vezes sólidos, outras vezes cremosos e outras, líquidos. Fazem parte dos nossos lanches de cada dia, uma mini-refeição de meio de tarde que sacia e tanto conforta o estômago. Desta vez, experimentei com uma qualidade de bolachas que muito aprecio, as shortcake.

IOGURTE CREMOSO DE SHORTCAKE


8 dl leite à temperatura ambiente

1 iogurte natural

3 colheres sopa de açucar louro/amarelo

3 colheres sopa leite em pó

12 bolachas shortcake

Na 123 piquei as bolachas, juntei todos os ingredientes pela ordem acima mencionados e envolvi bem com a varinha mágica. Deitei nos copos e liguei a iogurteira à corrente. Ao fim de 12 horas desliguei, deixei arrefecer um pouco, coloquei as tampas e foram para o frigorífico.

Fica uma camadinha de bolacha no fundo e outra à superficie, mistura-se com a colher e... Que delícia!!!


terça-feira, 12 de abril de 2011

É hoje! É hoje! É hoje...

... que eu vou desvendar o segredo do meu mais recente vício!

Era eu uma criancinha quando aprendi a fazer muitos tipos de manualidades. Tricot, crochet, bordados, costura, arte aplicada, esmirna, macramé, nós marítimos, palhinha, trabalhos em estanho e outras coisas que já nem me lembro... Na altura das férias de Páscoa, Verão e Natal frequentava uma espécie de tempos livres que se chamava "O Curso". De tudo o que aprendi, mais gostei e, mais me apliquei a partir daí, foi sem dúvida o tricot. Anos houve, em que fazia maratonas a tricotar camisolas, casacos, cachecóis, ponchos, pantufas, meias... sabia fazer uma infinidade de pontos que já esqueci. Também fiz algumas coisas em crochet, sacas de pão, sacos de guardanapo (que se usavam muito na altura), naperons, cortinas, panos de tabuleiro, enfim... uma infinidade de coisas... Modéstia à parte, em tudo o que era de agulhas de dar ao dedo eu até tinha muito jeito e gostava. Nas camisolas e casacos, eu tricotava e a minha mãe armava e cozia. No que dizia, e diz respeito a agulhas de enfiar... tá quieto ó mau... não gosto nem tenho ponta de jeito e depois, também gosto de fazer algo que o resultado seja visível rápidamente. Passada essa fase e por uma série de razões, passei anos que não peguei em agulhas, lãs e linhas.


Há uns três anitos atrás, senti uma enorme vontade e tive imenso tempo disponível para voltar a sentir o fio da lã a passar-me pelos dedos e de ver o resultado da agulha a trabalhá-lo. Deu-me um prazer enorme escolher lãs bonitas, renovar as agulhas e pôr mãos à obra, Fiz dezenas de cachecóis para oferecer. Coisas simples, sem trabalhados, que já não sabia fazer...


Há umas semanas atrás deu-me uma enorme vontade de fazer qualquer coisa de mãos. Para as lãs, o tempo já estava a aquecer e cachecóis temos (eu e a Titó) de todas as cores, comprimentos e feitios...

- Hummm... Está fora de questão! - eu a falar sózinha.

Tenho estanho para trabalhar, mas isso requer algumas condições e é impossível sentar-me um pouco no sofá a trabalhar no estanho...

- Hummm... Também não dá! - eu a falar sózinha.

Certo dia, ao passar por uma retrosaria, comprei este novelo de linha e uma agulha. Escolhi a côr baseada na idéia que já por aqui aflorava...

- Hummm... Talvez consiga! - eu a falar sozinha.

- Quantos quer levar? - a menina da loja.

- Levo um para ver o efeito e depois venho buscar mais! - eu segura e convencida da obra de arte que dali ia nascer.

No mesmo dia, procurei gráficos na internet que se adequassem ao resultado pretendido. Encontrei um, de ponto cruz.

- Hummm... é exactamente isto que eu quero! - eu a falar sózinha.

Mãos à obra e toca a testar. Que tormento para começar. As mãos enferrujadas de anos e anos sem manusear uma agulha finíssima e uma linha número 20 que eu nunca havia tecido antes.

- Hummm... eu vou conseguir fazer isto! - eu e a minha determinação em sintonia. Dois dias depois estava na loja para comprar mais dois novelos. E daí até ontem, foi trabalhar no novo vício até altas horas da madrugada... nem o sono me chegava.

Está feito! Ficou pronto ontem à noite! E está aqui à vista de todos!


Da minha parte está pronto e agora vai ser aplicado num tecido. Esta parte vou entregá-la a alguém especialista na matéria e como devem calcular... mal posso esperar por ter o resultado final. E, claro que depois vos vou mostrar!


Agora sejam sinceras comigo, gostam? (tenham em conta a minha inexperiência... eheheheh)


Ah! Já trago mais projectos na idéia :)))



domingo, 10 de abril de 2011

Sunday's Music

sábado, 9 de abril de 2011

O top ten...

... das coisas que me andam a irritar!


· O meu cabelo!

· As minhas unhas!

· Os meus trapinhos e calçado! (a precisar renovar tudo)

· O pólen que me entra pelos olhos dentro!

· As idéias que trago e que não consigo pôr em prática!

· Aquilo que devia pôr em prática e me falta a firmeza!

· Umas certas inconveniências que surgem quando menos se espera!

· As lâmpadas que se fundem todos dias quando ligo os interruptores!

· A minha impaciência para quase tudo!

· E outras m*rdas que já deviam estar arrumadas na gaveta do esquecimento e teimam em me atormentar o sono!


Por hoje é só isto, uma espécie de desabafo. Eu até sei como é que deviar dar uma reviravolta nisto tudo... se tirasse uns diazitos para ir arejar daqui p'ra fora, respirar outros ares e ver outras coisas... tinha logo uma lista das dez coisas que me estariam a fazer feliz...



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Não foi fácil...

... mas tive que a mandar embora à cotovelada!

Então não é que a senhora dona preguiça estava a fazer-se ao piso para ficar mais uns dias... Na na na...

- Vá lá Cenourita! Está-se bem por aqui!

- Nem penses! Já chega!

- Só mais dois dias... eu pago a estadia!

- Nem a peso d'ouro!

Fez beicinho. Pediu por favor. Argumentou que me ajudava nas tarefas domésticas, que lia e escrevia por mim, que me serviria o pequeno almoço na cama, que dava miminhos aos miaus, que engomava a roupa, que lavava e limpava por dentro a minha latinha, que ia às compras e que até me surpreenderia com um exótico ramo de flores.


- Não e não e não!

- Mas... ó Cenourita... eu...eu...

- Não há eu nem meio eu! Aqui quem decide é a patroa e se não vais a bem vais a menos bem!

Virou-me as costas a resmungar e, pensando eu que ela estaria a arrumar as suas tralhas para se pôr na alheta, fui dar com a magana na banheira, mergulhada em óleos essencias e pétalas de rosa. Que desplante!

Perante este descaramento, só me restou despachá-la à cotovelada ;)


COTOVELADA DE TAMBORIL


4 lombos tamboril

1 cebola média

2 dentes alho

1 folha louro

1/2 copo vinho branco

1 colher café de massa pimentão

polpa tomate qb

pimento verde qb

sal qb

azeite qb

coentros qb

massa cotovelinhos qb

Num tacho coloquei a cebola cortada às rodelas, o alho bem picadinho, a folha de louro sem o veio, a polpa de tomate, a massa de pimentão e as tirinhas de pimento. Reguei com o vinho branco e o azeite e deixei cozinhar cerca de dez minutos em lume brando. Juntei os lombos de tamboril e polvilhei com sal e coentros picados. Deixei estufar em lume lento mais dez minutos. Enquanto isso, levei as massas cotovelinhos a cozer em água abundante e uma pitada de sal. Escorri-as e juntei ao estufado de peixe. Envolvi-as com cuidado e retirei do lume. Polvilhei com mais coentros picados e servi.


Quando retirava o avental para me sentar à mesa, senti uma rajada de vento e ouvi a porta bater com força... era a preguiça a desaparecer da tasca e a prometer instalar-se algures por um dos vossos cantinhos. Não disse qual, mas até estou curiosa... vão-me dando notícias dela ;)


quarta-feira, 6 de abril de 2011

A preguiça...

... instalou-se!

Bateu-me à porta e eu abri sem dar conta de que trazia na mão um necessaire com tudo o que lhe era indispensável para se alojar aqui na tasca. Tomámos uma limonada fresca, conversámos um pouco e, de repente vejo-a despojar-se de adornos, trocar aqueles sapatos altos elegantes por uns chinelinhos confortáveis, o traje formal por uns trapinhos leves e práticos, e:

- Oh Cenourita! Qual a suite onde me posso acomodar?

- Uh! Mas...! Hummm...

- Sim Cenourita! Vou ficar só uns diazitos...

- Uh! Pois...

Com esta visita e estadia inesperada que não me larga nem por um segundo, não se tem conseguido blogar nem vaguear por aí... e enquanto isto, tenho aproveitado cada segundo livre para adiantar o novo vício. Valha-me isso! ;)


Há pouco ouvi-a dizer qualquer coisa em surdina:

- Uh! Amanhã conto ir bater a outra porta...

E cá para nós que ninguém nos ouve... visitas destas... mais do que três dias, enjoam! ;)





domingo, 3 de abril de 2011

Sunday's Music

sábado, 2 de abril de 2011

Mais uma comemoração...


... mais um aniversário!


Hoje foi o dia da Pipoca Maria Pxexa, o seu primeiro aniversário. A petiz da Família Felina Feliz é a única menina nascida cá em casa e o relato do acontecimento foi contado aqui pela Titó. É fruto do desesperado desejo de uma gata em dias de hormonas em ebulição e de um gato no seu pleno vigor de adolescente. São eles, os já vossos bem conhecidos Lirinha Maria Pxexa e Napoleão Manuel (o puto) que se tornou num homem valentão. Uma ninhada de quatro gatinhos lindos. Que saudades deles bebés... O Xico, o Zé e a Maria foram para novas familias e a Pipoca ficou cá na Tasca.


O dia de festa começou com provas desportivas felinas. Sprints da cozinha para a suite presidencial com linha de meta no parapeito da janela, contorno de objectos de decoração espalhados pelo chão e permissão de enrolanço de tapetes. Seguiu-se uma pausa para o descanso dos atletas, à janela a ver a andorinhas, depois uma sessão de massagens com muitos ronron's em modo de som ambiente. Na parte da tarde decorreu a segunda prova desportiva, saltos em altura para apanhar uma mosca do lado de fora do vidro, brincadeira com uma tampa de uma garrafa e jogo de escondidas. Mais uma pausa para descanso, um rico sono no cesto, todos enroscadinhos. Terceira parte do dia de festa, actividades livres. Uma brincou com um pacote de açucar vazio, outra subia e descia o trapézio maior, um fazia remates com uma bola e o outro assistia à brincadeira. Na hora de jantar, cumpriu-se a tradição das festas e dos domingos, whiskas saquetas, que eles adoram. E, para a família humana, um delicioso arroz doce à sobremesa.


Usei o arroz especial sobremesa da Saludães, segui as instruções da embalagem e recomendo muito. Fica inteirinho, cremoso e mham mnham mnham... delicioso! Já fiz muitas vezes cá na tasca e é do agrado de todos :)


Não era, de todo, esperado que fosse a Pipoca a enfeitar o arroz doce, mas a garota apanhou-me distraída ao telemóvel a falar com uma amiga e tratou do assunto. É uma artista a minha Pipoquinha ;)




sexta-feira, 1 de abril de 2011

O meu novo...

... vicio!

Andava aqui a precisar muito, muito, muito... mas mesmo muito, de me entreter com uma manualidade. A precisar mesmo muito, muito, muito de criar qualquer coisa que me fizesse distrair, relaxar, descansar um pouco as vistas das leituras e que o resultado final fosse algo que me agradasse... Passei numa retrosaria e comprei isto.


Imaginem uma Cenourita de óculos na ponta do nariz, uma gato no colo enroscadinho a dormir, um calo num dedo da mão direita e um buraco num dedo da mão esquerda...


Aceitam-se palpites! O que irá sair daqui?


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