Os Meus Artigos

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Gatices...

... brincadeiras e mimalhices!


Palavras para quê?

Somos a Familia Felina Feliz da tasca e mai nada!!!


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pensamento estúpido...



... do dia!


Sou como um fruto que nasce e amadurece na árvore... se não me colhem a tempo, caio e apodreço!




terça-feira, 27 de julho de 2010

As condições impostas...


... pelo estado deplorável agravado deste calor absurdamente estonteante, impedem-me de fazer tudo o que seja considerado "de jeito"!

Fazer, dizer, pensar... enfim, actos puramente normais de qualquer criatura com pés, cabeça e sangue que lhe corre nas veias, tornam-se no maior dos sacrifícios. Desta caixa de parafusos desapertados e provavelmente já moídos, deste corpo rebolável, destas mãos que pedem licença para se mexerem, não sai nada que se aproveite... Já tentei centrifugar-me da cabeça aos pés, espremer as toxinas e lançá-las num qualquer terreno baldio, na esperança que, de lá germinem sementes abandonadas ao acaso e nasça obra feita, com raiz, caule, folha e flor. Mas, a inércia cria atrito, o ócio dispara até ao nivel mais elevado da sua resistência, e eu, que com isto, deixo de ser eu, sinto-me assim uma espécie de legume chocho, que tenta mover-se a muito custo e, só com a ajuda da velocidade diminuta do ar que circula pela atmosfera, apanho algum balanço, pouco, que do impulso imprevisível me atira para as maiores e mais loucas maluqueiras!
Certo Maria Abóbora??? ;)

Por isto... deixo-vos a imagem do que se jantou hoje na tasca!


Uma salada fria, rápida e com os ingredientes que existiam à disposição. Alface, massa espiral e cotovelos (para aproveitar dois restinhos de duas embalagens), uma lata de atum, milho, cenoura ralada, seis barritas de delícias do mar, queijo em quadradinhos, azeitonas e muitos oregãos. Nada de sal.

Tive uma certa dificuldade na escolha da foto, tirei várias e esta não é, de todo a melhor. Nas restantes, ora apareciam as orelhas do Petit Manuel, o focinho da Pipoca Maria... e se as fotos permitissem som, ouvir-se-iam os ron ron's do Napoleão Manuel ;)
Ok, pronto pronto pronto! Não reclamem, eu mostro! Mas, shiuuuu, não mostrem isto a mais ninguém...






domingo, 25 de julho de 2010

Sunday's Music

Em pura sintonia com o meu estado de espírito de hoje...



I wish it could be different... but that's all right! Everything's all right! And I'm a stong woman!

sábado, 24 de julho de 2010

Notícias da última semana...


... na Tasca!

Uma semana inteira sem vir aqui... o tempo foi curto para tanta coisa e há pouco enquanto ligava o pc senti uma enorme falta, saudade mesmo, de escrever, de ler o que os que gosto escrevem.

No passado domingo, dei gás à latinha que bem precisava de uma viagem mais longa. Puxei-lhe pela caixa de velocidades, acertei-lhe o passo no velocímetro e no conta-rotações, impus-lhe a temperatura interior adequada e, entre zappings, ao som da Comercial, RFM e M80, eu e a Titó seguimos caminho até à capital.

O dia foi de encontros e reencontros, conversas que se atropelavam, risadas constantes, histórias de vida, convívio e animação à medida. Conhecemos caras novas, de meninas que pareciam ser já muito nossas conhecidas, através do que escrevem e publicam nesta imensidão que é a blogoesfera. Revimos outras, já conhecidas e outras ainda que há muito se tornaram nossas reais Amigas. Na hora da despedida, entre beijos e abraços marcou presença aquela própria nostalgia e ficou a promessa de um dia serem elas a visitar-nos em Leiria.

Regressámos à cidade do Lis
Com a Cláudia, a Isabel e a Carolina
Vieram passar uns dias na tasca
Connosco e a familia felina.

Em ambiente de muita tranquilidade
Passeios, petiscos e pausas para descansar
Descontracção, alegria e felicidade
Dias belíssimos para as ideias arejar


Passeámos pela cidade, visitámos as termas de Monte Real e Praia do Pedrógão. Estivemos em Vieira de Leiria, vimos os barcos de pesca de arte xávega a chegar. Caminhámos pelas mais belas zonas do Pinhal de Leiria, visitámos as praias junto a S. Pedro de Moel. Juntou-se a nós a nossa querida Amiga Milú, numa rica tarde de conversas à mesa. Ainda passeámos pela Batalha e fizemos uma breve visita ao imponente mosteiro.

Cozinhei petiscos simples para não passar muito tempo na cozinha e também petiscámos fora da tasca.



Esta foi a mesa do jantar de despedida. Um jantar italiano com direito a vinho também italiano, o delicioso e fresco Lambrusco!

Obrigado Amigas! Foi Fantástico!
Para repetir! Ficou muito por ver e fazer! ;)

domingo, 18 de julho de 2010

Sunday's Music

Viagem...



... até ali à capital!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Somos...

... todos bons amigos!

Apanhei a Mãe Bela a ajustar contas com a roupa e o ferro de engomar e, esgueirei-me para aqui. Há uns dias que lhe ando a pedir para que me deixe fazer um post aqui no blog, mas... está calor e ferro-me a dormir, outras vezes ando por aí na coboiada com a Lira, o Napoleão, a Pipoca e a nova residente que não sei se já conhecem, a Piu, outras ainda, ando tão mole que não me consigo concentrar... enfim, vida de gato, vida de Petit Manuel!

A nossa querida Mãe Bela é assim, como direi, um grande amor para nós, uma mãe à séria! Sempre preocupada com a nossa saúde, o nosso bem estar, a nossa educação... brinca connosco, dá-nos muito mimo e nós, retribuímos pois claro. E, de tal forma que até lhe ocupamos a cama à hora de dormir, eheheheh! Quando ela se vai deitar já nós quatro lá estamos à espera, ela ajeita-se no espaço que tem livre, lê um pouco, refila connosco e adormece!

Durante aquele período de tempo em que teve muito trabalho, nós andávamos um cadito tristitos, sentíamos a falta dela. Saía de casa de manhã cedo, a correr, só chegava já de noite e com as tarefas todas que uma tasca de familia exige, para fazer. Nessa altura nós também colaborávamos, dormíamos o tempo todo e assim não tirávamos os tapetes do sítio, nem fazíamos outras maluqueiras e logo que sentíamos a latinha a chegar sentávamo-nos à porta para a receber com marradinhas e ron ron's. Estavam cá também os bebés da Lirinha e do Napoleão, lembram-se? Até que foram embora e ficou a Pipoca, uma bebé traquina que eu como tio faço questão de ajudar a criar.

Há uns dias atrás, a Mãe Bela e o pai Nino chegaram cá a casa com uma casinha de grades e uma coisa lá dentro que mexia. Reuni-me com a restante família felina afim de tentarmos perceber o que aquilo era.

- É uma engenhoca qualquer! A Mãe Bela anda sempre a inventar! - dizia o Napoleão Manuel.
- Nã nã! É um brinquedo novo para nós - refilava a Pipoca Maria, que só pensa em brincadeira.
- Hummm! Cheira-me que... é a familia a aumentar! - argumentava a Lirinha Maria com aquele seu ar de sabichona mas sempre com razão.
- Eu... Eu... não faço ideia! - murmurava eu, Petit Manuel, no meu ar mais patético.

Lá fomos todos à cozinha e a Piu foi-nos apresentada como um novo membro da família. A Lirinha é sempre aquela base, sabe tudo, percebe tudo, ela tinha razão. Cumprimentámos a Piu com todo o respeito pela diferença de espécie, recebêmo-la com alegria e até alguma emoção. Mas... lá tive eu que convocar outra reunião felina. Juntámo-nos os quatro e dissertámos sobre o pouco ou nada que sabíamos que ia acontecer dali para a frente. Como iria ser a vida na tasca com um novo membro, ainda por cima, com penas... xiiii... que tormento!

A Piu anda no chão, brinca nos nossos trapézios e a Mãe Bela tem-lhe dado muitas lições, assim como a nós, de convivência familiar. Está a correr tudo às mil maravilhas e vejam lá vocês, que eu até sou um cadito esquisitito, assim armado pó finório, e até vou tolerando pequenos passeios da ave penuda em cima do meu lombo. A Pipoca corre atrás dela e afinfa-lhe umas patadas nas penas do rabo e já levou umas bicadas que é para não se armar em esperta. O Napoleão cheira-a e faz-lhe umas fesquetas à distância ou por entra as grades quando ela está na gaiola. A Lirinha, muito delicadinha encosta-lhe os bigodes às penas, cheira e faz umas macacadas. Isto é um filme que só visto. E eu, tou farto de avisar a nossa Mãe para tratar de andar de máquina fotográfica ao pescoço para captar tudo na hora, porque isto não é nenhum jogo de futebol com direito a repetição dos lances mais exuberantes.

Hoje! Ai hoje! Foi demais!


A Piu saiu da gaiola, correu a casa toda e foi instalar-se na minha almofada à janela, e eu... aproveitei para dar uma vista de olhos pela casinha dela, mas do lado de dentro!


Sorte a nossa Mãe teve! Ainda conseguiu ir buscar a máquina e registar o momento! Pena que ficou logo sem bateria e não registou mais nada de grande importância...



- Deixa lá Mãe Bela! Vais ter muitas mais oportunidades! - dizia-lhe o Napoleão que observava a cena, completamente estupefacto.
Xiiii... já escrevi tanto! Vou bazar daqui que o ferro já se desligou e a tábua já está arrumada!
Ron Ron´s
Petit Manuel

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Desfigurada

Este foi o segundo livro que li da Colecção Documentos das edições ASA.


Retrata a história da vida real de uma menina nascida na Arábia Saudita e, que à força e segundo as leis da sociedade do Islão foi literalmente obrigada a se tornar mulher. Lutou contra tudo o que lhe era imposto mas mesmo assim não conseguiu de todo fugir das obrigações de um primeiro casamento negociado, festejado com toda a tradição e riqueza que se impunha e duramente vivido até à altura em que é repudiada pelo marido a devolvida aos pais. Para se ocupar e minimizar dor da vergonha, decide estudar, com uma filha nos braços e o grande apoio da mãe.

O curso de Radiologia não lhe despertava interesse, mas o convívio com outras alunas e o incontornável desejo de tornar a sociedade do seu país receptiva à aceitação da mulher com algum nivel de emancipação, de deixar de ser vista como uma sombra do pai ou do marido, de ser considerada nula em qualquer função excepto a de esposa e mãe, levou-a a conseguir obter algum êxito. Até que, pela mão de um vizinho e amigo chega a repórter de televisão onde se torna numa estrela na apresentação de um programa popular.

Novo casamento, um marido doentiamente ciumento, e cenas de violência extrema desabam em cima dela. Completamente proíbida de comunicar com alguém, fechada em casa e da profissão que abraçara afastada, certo dia é violentamente espancada e abandonada à porta de um hospital. Ficara desfigurada e a obra de reconstituição da sua face fora longa e dolorosa, mas Rania encheu-se de força e coragem, a sua imagem correu o mundo e auxiliada por pessoas importantes dessa mesma sociedade e outras noutros países, leva para a frente uma dura e longa batalha pela defesa dos direitos das mulheres.

É um excelente livro autobiográfico, dotado de muita coragem e inteligência, com uma mensagem estrondosamente importante e uma grande porta que se abre à alteração das leis fundamentalistas dos países islâmicos.


Não vou deixar aqui nenhum trecho, julgo que este resumo remete bem para o tema em questão e recomendo a leitura deste livro.


Aproveito para deixar aqui uma nota extra. À medida que ia avançando na leitura, vinha-me à ideia tudo o que tenho lido pelos nossos jornais. De há já muito tempo para cá, só se lêem desgraças, maridos que matam mulheres, namorados que matam namoradas e vice versa... violência extrema a que não estávamos habituados na nossa sociedade e, agora parece ser o mais comum... é assunto todos os dias... estas situações estão a tornar-se desmesuradamente constantes e para mim, tal como certamente para todos vós que me lêem, é chocante, monstruoso!
Deixo aqui algumas questões:
- Porquê?

- O que se passa com a nossa sociedade?

- Deixou de existir amor pelo próximo? Ou será o amor próprio que está em decadência?

- Será excesso de notícia que acaba por se transformar em publicidade com preço a pagar por quem não merece?



terça-feira, 13 de julho de 2010

Coelho com Arroz do Pinhal

Era a Titó pequenita, a tradição dos domingos de verão era o almoço no pinhal. Podíamos ou não ir à praia de manhã, mas aquela refeição era sagrada, na maioria das vezes com a presença da família.
Na véspera, à noite, eu preparava tudo ao pormenor. A refeição, a sobremesa, as bebidas, a fruta, o café que ía num termo... e mais uma parafernália de tralhas. Aquilo parecia que se ía de férias por muitos dias e, afinal, apenas se andavam meia dúzia de quilómetros e lá abancávamos no sitio do costume, no Pinhal do Rei! Estes pic-nics iniciavam-se pela Quinta-feira da Ascenção e duravam até ao fim do verão. As ementas iam variando, mas a preferida de todos e a mais solicitada era sempre "O Arroz de Coelho" a que a Titó chamava de "Arroz do Pinhal".


Até há poucos anos atrás, este era um dos pratos favoritos dela, mas a Mãe Bela "estragou tudo" num certo dia em que foi passear à feira de Santarém e de lá lhe trouxe um coelhinho anão. O anormal que se quiz desfazer do coelhinho à força toda, dissera que o bichinho já estava desmamado e comia e blá blá blá... mas, ele quis foi vender, e o pobre coelhito não resistiu. Não conto a história toda porque é triste e não gosto sequer de relembrar, mas o certo é que a partir dessa altura... a menina nunca mais comeu coelho, o petisco que adorava! Ou melhor, petiscou qualquer coisita a muito custo, desta vez!


Agora que ela está de férias lá pós Allgarves, a administradora e cozinheira da tasca aproveitou e deliciou-se com este maravilhoso:

COELHO COM ARROZ DO PINHAL




1 coelho partido em pedaços (nunca aproveito a cabeça)
3 dentes alho bem picadinhos
1 folha louro
sal qb
vinho tinto qb

Começo por partir o coelho e temperá-lo já no tacho na véspera de o cozinhar. O ultimo tempêro que coloco é sempre o vinho e a quantidade é até cobrir mal a carne. Guardo no frigo.

2 cebolas picadas
colorau qb
azeite qb

Na altura de cozinhar, pico as cebolas e deito por cima. Polvilho com o colorau e deito o azeite. Com a colher de pau, envolvo tudo e levo ao lume a guisar lentamente e mexendo de vez em quando.

arroz qb
dobro da medida de arroz de água

Depois do coelho guisado, retiro-o do tacho. Deito o arroz préviamente lavado, escorrido e bem seco. Envolvo-o naquele molho e deixo-o cozinhar até absorver todo o liquido. Acrescento a água necessária já a ferver, rectifico o sal e deixo cozer cerca de dez minutos com o tacho destapado. Retiro o tacho do fogão para uma superfície mais fria, coloco a tampa e assim fica a suar um pouco.


Na altura de servir, apresenta-se bem soltinho e levo-o à mesa sempre no tacho!


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Depois de temperaturas muito elevadas...

... outside lá fora e inside cá dentro, e a única coisa que se conseguia cozinhar na tasca serem umas saladas e pouco mais... o grau de calor na cozinha desceu um pouquito e eu lá me decidi a colocar o avental, verificar o stock da engorda (sem faltas, pudera... não se tem consumido), preparar os ingredientes, ligar o forno para aquecer e, confeccionar esta deliciosa tarte para aproveitar o excedente de cerejas.


TARTE DE BOLACHA E CEREJA


1 base massa folhada
0,5 l leite
70 gr farinha custard
3 colheres sopa açucar
500 gr cerejas frescas descaroçadas
15 bolachas Torrada

Enquanto o forno aquecia até 180º, preparei o recheio. Num tacho misturei o leite o açucar e a farinha custard com a ajuda da varinha mágica. Levei ao lume até engrossar mexendo sempre. Retirei e enquando arrefeceu um pouco, estendi a base de massa folhada na forma, piquei-a com um garfo e preenchi todo o fundo com as bolachas picadas quase em pó, na 123. Por cima coloquei as cerejas lavadas e descaroçadas e depois o recheio de massa custard. Levei ao forno e deixei cozer até a massa ficar coradinha e o creme ligeiramente bronzeado.

Deixar arrefecer e depois comer... Pouco doce e Perfeita!!! ;)



domingo, 11 de julho de 2010

Sunday's Music

É hoje que se vai saber quem é o Campeão do Mundo!



Eu irei assistir ao jogo, esparrameirada no meu querido sofá e, torcer para que ganhe o melhor!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ouvi dizer...

...que estamos num país tropical!

E, numa fracção de milionésimos de segundo, revi e recordei o ambiente e as temperaturas das ilhas Caribeñas. Certo dia, na ilha de Barbados, amanheceu um pouco mais fresco do que no dia anterior em Santa Lucia. Muitas nuvens baixas, de repente um vendaval, de seguida uma trovoada, uma carga d'água, tempestade em terra e no mar... passados uns instantes, sol descoberto e, calor, muito calor. Aquilo secou tudo enquanto o diabo esfregou um olho e se eu não estivesse ali, não assistisse áquilo tudo, provavelmente duvidava que fosse possível.

Ao que parece, o nosso Portugalito anda armado em ilha paradisíaca. Pena ser só em termos de clima porque no que toca ao essencial e fundamental para uma razoável qualidade de vida... já todos sabemos... nicles! Prudentemente falando, só para alguns!

Bom, mas eu prometi a mim mesma que de certos assuntos nunca iria falar aqui na tasca, embora por vezes me apeteça contrariar este propósito e esvaziar as entranhas, dizendo de minha justiça e aliviando a alma pelo desabafo, porque de resto, não surte qualquer efeito.

Adiante...

Este clima que se tem feito sentir, proporciona-me mau estar e desconforto, faz-me sentir mole e sem forças, os neurónios derretidos e as banhas intactas, a pele e o cabelo pegajosos...

- Hummm! Já que assim é... bora lá até à beira mar... ver os barcos a chegar ao porto de abrigo e o peixinho ainda a saltar, a sair do mar!

Este barco enorme, do porto de Leixões, atracou no porto da Nazaré. Trazia as redes em cima e, no porão, duzentas caixas de pescaria (mal cheias). Carapau médio e grande, pescada, marmota, faneca e dois ou três pargos que se distraíram e entraram nas redes. A faina havia começado às 03h00 e a chegada fora às 19h00. Contei pelo menos dez homens de pele morena, queimada e gasta do árduo trabalho que é ser pescador. Fiz mentalmente contas de somar, subtrair, multiplicar e dividir... calculei, mesmo sem fazer a menor ideia dos custos, a despesa daquele barco, combustível, manutenção, licenças, seguros, salários... e vi tão pouco peixe, tanta hora no mar.
Depois vai tudo para a lota, é vendido a intermediários, comerciantes, e mais não sei a quem. Todos têm o fruto do seu trabalho/negócio e quando aquele peixinho fresco chega aos nossos pratos, trás tantas alcavalas...

Percebi o porquê do peixe ser tão caro. Tive vontade de pedir para me levarem na próxima viagem. Senti um profundo desejo de viver in loco o lançar das redes ao mar, mais tarde, a sua recolha, escolher o peixe por variedade e tamanho e tantas outras tarefas que têm que ser feitas em alto mar... Tive a vontade, agora tenho um sonho, um desejo profundo que quero muito concretizar.

Já fui de férias num Cruzeiro de Luxo! Agora quero ir à faina num barco de pesca!

Foi o meu fim de tarde, na Nazaré!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Mais um membro...

... na familia da Tasca!

Chegou hoje e foi muito bem recebido por quem eu mais temia... a familia felina feliz!

Apesar da elevadíssima temperatura que se fez sentir aqui por estas bandas... e não só, pelo país inteiro, e eu a escorrer água por tudo quanto é póro... parecia uma "pegamonstra", passei o dia numa azáfama que ninguém imagina. Isto parecia uma aventura dos cinco, da famosa Enyd Blyton, mas com uma diferença, de número, não eram cinco. Começou por ser uma (eu), passou a duas (eu e a minha amiga Paula), de repente já eram três (eu, a Paula e o Nino) e ainda se juntou mais uma (eu, Paula, Nino e outra amiga, a T.), que perfez quatro. Chamemos-lhe "Os Quatro e as Aves Bebés" ou melhor "Quatro Aves Raras e a Passarada", melhor ainda, "Quatro Aves Raras, uma delas, um homem stressado e as outras três, mulheres práticas e pronto!". Eu sei que isto é um big título para uma pequena história real, mas é mesmo o que acho mais apropriado.

Certo dia, há uns mesitos atrás, a T. adquiriu um papagaio bebé. E, a quem veio ela contar a experiência? Apaixonante, por sinal! Pois'tá claro, ao pessoal da tasca, que é todo maluco por bicharada e tal, e que só não tem um zoo porque, porque... sei lá, talvez por falta de plataforma logística adequada. Logo nesse dia, o Nino encomendou um papagaio e desde aí tem sido a ansiedade em figura de gente.

- Mas quando vem o papagaio?
- Já nasceu?
- Ainda não!
- Tanto tempo!

Tipo criancinha a quem se promete um brinquedo e ele nunca mais chega... Enquanto isto, e por motivos óbvios, frequentamos muiiiitttoooo tudo o que é lojas de animais, e uma delas, muito especial desde há muitos anos, onde somos bem conhecidos e excelentes clientes. De volta e meia, lá vamos nós ver as novidades e as que não o são, e vamos também "metendo coisas na ideia". Confesso, disse "vamos" mas é mais correcto dizer "vou"! A minha sorte é que atrás de mim vem o resto do pessoal e somos assim, absurdamente doidos!

Hoje, a meio da manhã a T. ligou:

- Anabela! O papagaio chegou! - ela toda contente.
- T. vou buscá-lo depois do almoço! - eu, feliz da vida.


O Xico bebé, um papagaio ringneck com cinco semanas e um espanto de meiguice!

Cheguei com ele à tasca e apresentei-o aos miaus... que espectáculo! Vieram todos recebê-lo e o Petit Manuel que é aquele doce que acarinha tudo e todos, até marradinhas lhe deu depois de muito o cheirar. Chegou a Paula e tratámos de correr Leiria em peso para comprar comida especial para ele que é muito bebé e tem que ser alimentado à mão com a ajuda de uma seringa... esgotada em todo o lado! Ligo à T. e ela lá me arranja um bocadinho que tinha sobrado do dela, veio trazer-mo à tasca e o Nino tratou logo de fazer a paparoca e de lha enfiar bico abaixo, tadito que tinha tanta fomita, com muita atrapalhação e dicas da T., minhas e da Paula, e a gataria a ver o filme... papou tudo e muito bem e também fiquei eu e o Nino todos lambuzados.


A T. e a Paula foram embora, o Xico (como ficou baptizado) estava alimentado e recolheu à caixa que lhe vai servir de ninho por mais umas três semanitas.


- Hum! Vou levá-lo para o Fundão! Vais ficar triste? - o Nino preocupado com a Nina.
- Uh! Vou! - a Nina tristita.
- Eu trago-o sempre ao fim de semana! - ele para me alegrar.
- Pois... - a Nina a conformar-se.
- Anda daí! Vamos buscar aquela caturrinha bebé que o A. está a criar à mão! - o Nino já de chave na mão prontinho a sair.
- Vamos? - eu a hesitar.
- Vamos sim! Mexe-te! Despacha-te! Eu sei que a queres! E assim ela fica sempre aqui contigo!



A Piu, uma caturra amarela com oito semanas e um mimo de doçura!

Lá fomos os dois, que nem garotos, buscar o novo membro da familia! Baptizá-mo-la de Piu, achamos que tem carinha de menina, se for menino o nome adapta-se na perfeição. É uma doçura como o Xico, adora miminhos e os miaus estão a portar-se lindamente com ela!
Concluindo por hoje, um membro que vai ficar cá e outro e que vai andar cá e lá!


(cheira-me que isto não vai parar por aqui...)


domingo, 4 de julho de 2010

Sunday's Music

Êxitos intemporais...



... que me recordam as festas de garagem de há trinta anos atrás!

Ok! Ok! Chamem-me cota que eu não m'importo! Revivo-os como se ainda fosse uma teenager! ;)

sábado, 3 de julho de 2010

Mandriice...


... e gulodice, porque não?

Ainda a Cenourita estava no paraíso de um sonho daqueles que se deseja muito, mesmo muito, que se torne realidade... e, a familia felina feliz dormia profundamente, quando o Nino chega à tasca carregadinho de coisinhas gostosas:


As ricas cerejinhas do Fundão!



Os deliciosos bolos-cabeça de Torres Novas!

E mais umas gulodices e tal...

A recepção dos miaus ao Pai Nino é sempre um momento épico. Festinhas para um e para os outros, roçadelas e ron ron's, obrigatoriedade de levar o Petit Manuel à rua, sim porque ele começa logo a pedir e o Pai Nino faz-lhe as vontadinhas todas, tipo Mãe Bela, vá!

- Mãe Bela acorda! Mãe Bela levanta-te! Mãe Bela vem comer cerejas! - quanta energia tão de madrugada, e eu a querer virar-me para o outro lado...
- Titó! Titó acorda a Mãe bela! Ah é verdade, não estás cá... - irra, que não se cala...
- Vou com Petit à rua! Ah a Pipoca também quer ir! - gritava ele à porta.
- Vai, leva-os todos! - eu a tentar abrir as pestanas.

Depois de uma manhã atarefados numa série de coisitas, lá fomos os dois todos catitas, almoçar a um restaurante aqui da zona, onde se come muito bem e não se paga nada mal. Mas um dia não são dias e há meses que lá não íamos... o cherne fresquinho grelhado com batatinha cozida e feijão verde estava uma delícia, o verde branco Muralhas de Monção fresquinho escorregou bem goela abaixo, a sobremesa era evitada mas gulosos não resistem, leite creme e pudim caseiro, por fim os cafés. O Restaurante Casarão em Azoia, Leiria, é sempre uma referência de muito bom gostoe excelente serviço. Recomenda-se!

O resto do dia, foi de mandriice no seu estado mais puro. Alguns bricolages já à noitita e, amanhã é outro dia!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Um post...


... sem ponta por onde se lhe pegue!


Só há cerca de duas horitas, dei conta do dia da semana em que estamos... parece que ainda ontem foi domingo e amanhã já é sexta-feira!




Sou assim uma espécie de madrinha de gatos. Pedidos de ajuda para adopção são constantes, e eu gosto, claro, sobretudo de os entregar a alguém que deseja muito um companheiro felino e que o vai tratar bem. Hoje, um miau com dois mesitos passou parte da tarde ao meu colo a dormir e a fazer ron ron. Foi recebido pela familia felina feliz com valentes sopradelas e pêlos encrespados... nem a Pipoca Maria gostou do visitante. Foi de tal modo, que se enfiaram todos atrás da montanha de almofadas em cima da minha cama e só agora de lá sairam... Bom bom, foi ver os olhitos azuis a brilhar de alegria quando o menino Pedro e a mãe chegaram para o levar!

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Dei uma voltita curta pela blogoesfera e desmontei-me a rir com um post da Ameixinha. Ela relata um casamento a que foi convidada e, no meio de tanta peripécia, a noiva manda um tralho e a Maria Ameixa responde-lhe que ela "Tem queda para o casamento". Ora, eu imaginei logo o filme e começaram-se-me logo a assumar ideias malucas, dignas de obra cinematográfica ou quiçá, peça de teatro!

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A Titó acabou ontem a dose de frequências e hoje depois do almoço zarpou de vacances. Bem merece e necessita de descansar, mas... de repente e sem pré-aviso, apoderou-se de mim uma nostalgia...

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Fico por aqui, vou sacudir da minha cama a gataria que continua amuada... vou ler um pouco e dormir, que amanhã é outro dia!



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