Os Meus Artigos

terça-feira, 29 de julho de 2014

Pretérito imperfeito...


... capaz de me satisfazer!

Largar tudo e fugir uns dias à rotina. Mudar de ambiente. É bom e faz falta para regenerar o corpo e a mente. Apetecia-me fazer uma trouxa minimalista e essencial, juntar-lhe a máquina fotográfica, um ou dois livros e ir... Simplesmente ir!

Queria!

E até sei onde...



segunda-feira, 28 de julho de 2014

Nada pior para...


... um fumador do que lhe faltar o gás no isqueiro!

Trec, trec, trec, trec até quase fazer um calo num dedo e uma entorse no outro e aquilo não dá chama. O cigarro já colado aos lábios e, nem uma caixinha de fósforos. Remexe-se uma caixa onde habitam uns trezentos e vinte e sete isqueiros, testa-se quase metade e, gás que é bom... nada. Busca-se pelas latas abastecedoras de tão precioso utensílio e tenta-se a todo o custo fornecer um niquinho só de combustível naquilo e, nada. 

- Ai é?!

Hoje ficou-se sem gás, ontem deixou-se um maço esquecido algures, na véspera foi-se não sei onde e o dito ficou esquecido em casa. 

- Se eu stressei? Se eu voltei atrás para ir buscar? 
- Na!!!


domingo, 27 de julho de 2014

Sunday's Music


Gosto dos Coldplay, gosto desta musica, adoro este vídeo!





Votos de boa semana! Que seja mágica :)


sexta-feira, 25 de julho de 2014

O melhor do meu dia...




... foi isto!

A lei foi aprovada e agora só espero que se ponha em prática!



quinta-feira, 24 de julho de 2014

- Pesto? O que é isso?


- O que é o jantar Mãe Bela!
- É... coisas! 

Quando não me apetece dar resposta correctamente, saem-me coisas assim. Termos como "coisas" e "pois" são as melhores respostas para quando o assunto deve ficar por ali. Porque o factor surpresa é a intenção (o que foi o caso). Porque não apetece dar continuidade à conversa. Porque nada mais há a dizer acerca do assunto. Porque se instala uma certa preguiça e a língua custa a dobrar. Porque por muito que até me queira manifestar, o melhor é ficar calada. E por aí adiante. Assim, a coisa termina ali e, dali para a frente só pode correr bem (digo eu, de que...).

- Ah! É quiche! Podias ter dito!
- Pois...
- É quiche de quê?
- Coisas!

Estava de poucas falas, era o que era. O estômago já roncava a pedir paparoca e se tivesse que dizer logo ali os ingredientes da coisa o mais provável teria sido ouvir:

- Ah! Mas eu não gosto disso!

E ter que responder logo de seguida:

- Pois... 

QUICHE DE PESTO E BACON




1 base massa folhada fresca
190 gr molho pesto 
2 cenouras grandes raladas
1 cebola grande picada
2 dentes alho picados
250 gr bacon fumado em tirinhas
1 ovo grande
250 gr iogurte grego natural
queijo parmesão ralado
oregãos

No wok, coloquei a cebola, o alho, a cenoura e o bacon. Deixei cozinhar por breves minutos até a gordura derreter e a cenoura e cebola se apresentarem cozinhadas. Retirei do lume e reservei. Liguei o forno a 180º e estendi a massa folhada sobre uma forma de tarte refractária  picando-a toda com um garfo. Verti sobre a massa picada o conteúdo do frasco de molho pesto espalhando-o uniformemente com a ajuda de uma espátula de modo a cobrir todo o fundo de massa. Deitei a mistura do wok e, por cima, o iogurte batido com o ovo na liquidificadora. Polvilhei com o queijo ralado e os oregãos. Levei ao forno a assar por cerca de 45 minutos. 

- Hummm... que cheirinho no ar...

Retirei, arrefeceu, e servi com salada de alface.

- Mãe Bela! Tu sabes que eu não gosto assim muito de bacon... podias ter posto fiambre...
- Pois... (afinal não era do pesto! - pensei eu, mas não disse)



Deliciosa! Num jantar outside na esplanada, num dos dias em que o Verão estava por cá! Por falar nele, alguém sabe onde se meteu esse malandro?



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Voluntários de quatro patas


Manhãs de verão manhosas que baralham humanos e peludos e depois é isto! 



Uma pessoa concentradíssima no trabalho e de repente é cercada por três ajudantes... Deviam estar a apanhar banhos de sol, mas como ele anda díficil de aparecer, estes três pespegam-se a mim julgando que já é inverno... o outro, olha à janela os passaritos que esvoaçam e chilreiam lá fora e, quicá, a chamar o verão!

(post em tempo real)

domingo, 20 de julho de 2014

Sunday's Music





Boa semana, a todos!


Alimentar o asfalto com pneu...


... da minha latinha!

O dia acordou cinzento e eu também. A necessidade de sair para arejar as ideias era mais que muita. Travou-se uma espécie de diálogo surdo e mudo na minha cabeça em que eu só participava com valentes sacudidelas de cabelos. Talvez quisesse acertar o passo aos neurónios. Talvez os quisesse acalmar. Talvez os quisesse ignorar. Nem sei...
Mas vou onde? Para o lado do mar, não me apetece! Mas vou onde? À lagoa aqui perto, não me apetece! Mas vou onde? À lagoa um bocadito mais longe, não me apetece!
Percebi, como de costume, a mensagem. Água! Água! Água! 
Latinha fora da garagem e aí vamos nós. Eu e ela. O som escolhido tocava baixinho. O destino era incerto, mas a direcção era o interior. Sim! Tinha que ser! Montes, serras, vales, vegetação, alcatrão e nós por aí fora. Chegámos a Tomar e tomámos a direcção da Barragem de Castelo de Bode. Um dos meus sítios de eleição que até a latinha sabe o caminho de cor. Não! Não vamos por aí! Invertemos a marcha e fomos à procura de um local que eu sabia que existia, já lá tinha ido há muitos muitos anos e rumámos em direcção a umas antigas termas. Ziguezagueando por entre a floresta, lá chegámos. Rio Nabão,  Agroal! Como aquilo está diferente de quando eu conheci... Arranjadinho e modernaço! Latinha estacionada e eu, qual turista por entre os banhistas, passeei-me e distraí os neurónios registando imagens.



Porque a água me acalma e me distrai. Porque o som dela a correr é sentido como um banhar da alma e um serenar do coração. É um aquietar intimamente ligado entre mim e a razão. 


sexta-feira, 18 de julho de 2014

A chover e a fazer sol...


... estão as bruxas no farol
... enroladas num lençol
... a comer broa mol




Ah Verão estranho!

(post em tempo real que por motivos alheios ao meu telefone esperto, se atrasou na publicação)


terça-feira, 15 de julho de 2014

Gambozinos


Já me mandaram aos gambozinos, e até me deram um saco e uma lanterna e tudo. Era eu uma miúda de tenra idade. Fiquei triste porque não apanhei nenhum. Menos triste porque nenhum dos companheiros de caça tinha apanhado algum. Mais tarde, e depois de perceber melhor a instrução dada e a expressão dela, pensei - Isto não de faz! Não se engana assim uma criança! -  Mais tarde ainda, tirei algumas lições e reconheço que aprendi algo com aquela ida aos gambozinos.

Já mandei pessoas aos gambozinos em duas circunstâncias distintas. Sabendo eu e os próprios o que isso significa e, qual vingançazinha recalcada, sabendo eu e os outros (criancinhas), népias.

Já vi os meus gatos andarem aos gambozinos, sem perceberem eles nem eu, do que corriam atrás. Já me senti várias vezes a andar aos gambozinos. 

- Gambozinos ao saco!

Hoje foi um desses dias. Não apanhei nenhum, julgo eu, mas ganhei mais uma lição.

E vocês, já foram aos gambozinos?


i.e.
(origem obscura)
substantivo masculino
1. Animal imagináriopara a pesca ou caça do qual se convida uma pessoa considerada ingénua que se pretende enganar. (Mais usado no plural.)




segunda-feira, 14 de julho de 2014

Assim se deu por terminada...


... a época da cereja!

Da fresca, porque alguma foi descaroçada e congelada e outra foi mergulhada em aguardente para o licor. Chegaram em caixas, vindas directamente do produtor da Cova da Beira. Grandes, enormes mesmo, e no ponto a serem consumidas. Das melhores dos últimos anos e oferecidas com o carinho habitual.

Ao passear-me pela blogoesfera culinária deparei-me com esta sugestão que me agradou. Uma sobremesa fresca e mesmo ao meu gosto. Conferi os ingredientes no stock da engorda, tudo disponível e, foi só pôr mãos à obra.

PUDIM DE CEREJA E CÔCO



6 folhas de gelatina vermelhas 
100 g de côco ralado 
4 dl de leite de côco 
2 dl de natas 
1 lata leite condensado 
1 cálice de licor de cereja 
200 g de cerejas descaroçadas

Derreti as folhas de gelatina (corto-as sempre em pedacinho e derreto ao lume, num púcaro, sem o deixar pousar no bico e ando com ele em círculos). No liquidificador coloquei todos os ingredientes sem ordem específica. Liguei durante breves instantes de modo a envolver bem todos os ingredientes. Forrei uma forma de bolo inglês com película aderente e verti o preparado. Levei ao frigo para solidificar e gelar bem. Desenformei no dia seguinte e polvilhei com mais côco ralado e enfeitei com cerejas inteiras.

Servi bem gelado.

Cerejas e côco, uma combinação deliciosa!

Receita retirada do blog Fiel ao Tacho, ligeiramente alterada por mim.


domingo, 13 de julho de 2014

Sunday's Music





Em modo Chill Out e porque não me canso de ouvir esta música, votos de uma excelente semana!


A poucos minutos de terminar o campeonato do mundo de futebol de 2014...


... e de o resultado ser zero para a Alemanha e zero para a Argentina e não haver qualquer previsão de quem irá ficar com o título durante os próximos quatro anos e a coisa se ir decidir muito provavelmente a penalties caso nenhuma das equipas estreie a baliza durante o prolongamento e eu estar aqui a torcer pela Argentina, pergunto:

- Para quando um campeonato destes?



Isto é que era assunto!


Com o alto patrocínio de uma marca de aspiradores que eu não sei qual é...


... vos digo, que a maior tortura de passar uma tarde de domingo em casa, vem do andar de baixo!

Já praguejei que me fartei. Sinto a cabeça como se fosse uma abóbora prestes a rebentar e até já visualizo pevides pespegadas por todo o lado e molhanga a escorrer pelas paredes e vidros das janelas. Já corri as divisões todas da casa, terraço, garagem e sótão (três andares acima) incluídos, na tentativa de conseguir ler ou escrever ou ver um filme ou descansar os olhos ou os ouvidos ou fazer qualquer coisa útil... sei lá... e nada! O barulho é ensurdecedor e estou com uma má disposição de se lhe tirar o chapéu. A cena repete-se a cada domingo e eu, em representação de todos os moradores, até já tive uma conversa cordial com quem de direito que até me apresentou uma razão plausível para a limpeza ter que ser feita a este dia da semana. Até aqui tudo bem e cada um manda no seu espaço, mas pelo amor da santa, ninguém merece passar o dia oficial de descanso semanal com um ruído tão incomodativo. Posto isto, alvitrei que, uma máquina de sugar pó e outra sujidade, mais silenciosa talvez fosse a solução, mas nada... O martírio repete-se, sempre ao domingo...

Estou que nem posso!!!



domingo, 6 de julho de 2014

Sunday's Music e coisas soltas dos últimos dias!


* Comer batatas fritas à razão de duas vezes por semana. Logo eu que passo meses sem as cheirar. - está mal!
* Um cliente dizer-me ao telefone "... blá blá blá whiskas saquetas porque me deram uma raspadinha no carro..." e eu ficar ali pasmada a pensar que lhe tinha saído a sorte grande. Logo eu que nem jogo e afinal tinham-lhe batido na viatura. - está mal!
* Ir ás compras para abastecer a despensa e, já na caixa para pagar, dar dois passos atrás para pegar numa embalagem de bolos de arroz que se tinha rido para mim. Logo eu que não compro essas goluseimas de plástico e que comi uma só e foi o suficiente para passar mal uma noite e mais um dia inteiro devido à quantidade descomunal de gordura que aquilo tinha. - está mal!
* Estarmos em pleno Verão e todos os últimos dias ao abrir da pestana, estar a chover. Logo eu que adoro sol e calor. - está mal!
* Há mais, mas não me lembro. Logo eu que nunca me esqueço esquecia de nada. - está mal!




Adoro esta música e, há coisas que prefiro nem lembrar... bate a saudade!

Votos de uma excelente semana!


terça-feira, 1 de julho de 2014

É só a minha conta de e-mail que anda empestada de spam?






Aceito sugestões para combater esta praga!
Desde já, muito grata!


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