Os Meus Artigos

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma colher para mim...

... uma colher para ti... olá, olá!

Lembrei-me de uma antiga publicidade dos gelados da Olá - um corneto para ti, um corneto para mim, olá, olá! - quando dividia o meu lanche com o meu gato Petit Manuel. É só chegar a hora de eu levantar o rabiosque da cadeira, dirigir-me à cozinha e abrir a porta do frigorífico e tenho logo dois gatos a trepar por mim acima. O Petit é doido por iogurte, faz as maiores macacadas afim de umas lambidelas daquele que é o único petisco que pede à Mãe Bela. A Lira é maluca por fiambre, salta para cima da mesa, depois para a bancada da cozinha, contorna todos os obstáculos com muita acrobacia afim de uma fatiazinha de fiambre de preferência bem fresquinho. E mãe de gatos que é mãe de gatos, não pode ver os seus garotos a pedinchar nem esperar que façam birra. Vai logo de sossegar um, desfiando-lhe uma fatia de fiambre e outro deitando-lhe na taça, uma boa colher de iogurte. É um dos rituais diários desta tasca...



IOGURTE DE CREME DE CÔCO



700 ml leite
1 lata de creme de côco (200 ml)
3 colheres de sopa de leite em pó
3 colheres de sopa de açucar
1 iogurte natural

O processo faz-se de olhos fechados, é sempre igual. Deitam-se todos os ingredientes num recipiente. Bate-se tudo junto com a varinha mágica. Verte-se o preparado nos copos de vidro e colocam-se na base da iogurteira. Liga-se à corrente e passadas dez horas (mais coisa menos coisa) é só retirar e levar ao frio para conservar.


Estes ficaram com uma crosta fininha do côco por cima, cremosos e deliciosos.


- Petit Manuel! Mais? Não chega uma colherada? - mãe Bela ainda a provar.
- Meow meow! - ele a lamber os bigodes.



domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sunday's Music

Como reza o título da musica...



... é a minha vidinha! E, I just wanna live while I'm alive!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Filosofia Profunda...





Se emperrar, force. Se quebrar, precisava trocar mesmo...




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mais um mandarin...

... e desta vez, de pão!

Apetecia-me um docinho, uma coisa leve, rápida e prática de fazer. Tinha ainda na despensa duas saquetas na caixinha do antigo e famoso pudim flan chinês de quando fiz estes pudinzinhos para as minhas meninas. Ontem, na hora de almoço e num instantinho tratei do assunto.


PUDIM MANDARIN DE PÃO


2 saquetas de preparado para Pudim Flan Mandarin
6 colheres sopa de açucar
1 l leite
1 pãozinho duro (carcaça)
caramelo liquído qb

No copo da varinha mágica juntei o pó das saquetas com o açucar. Deitei um pouco de leite frio e misturei bem. Juntei mais leite, cerca de meio litro, e o pão partido em bocadinhos pequenos para amolecer um pouco. Levei ao lumo o restante leite até ferver e, enquanto isso, desfiz o preparado com a varinha mágica. Acrescentei ao leite já bem quente, deixei que toda a mistura levantasse fervura e cozinhasse cerca de três minutos. Deitei numa forma de bolo com chaminé bem caramelizada e levei ao frigo.

À noite, ao jantar, desenformei e foi a sobremesa de mais um jantarinho maravilha cozinhado pela Titó!


E nada melhor do que um doce quando realmente apetece, nem que seja um tão simples e básico como este :)



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Quentinho...

... rima com lanchinho!

Ah pois é! Ou melhor, ah pois foi! Uma fatia de pão ciabatta acabadinho de fazer, quentinho e barrada com uma noz de manteiga...

PÃO CIABATTA



350 ml água morna
1 colher chá de óleo girassol
500gr farinha preparada pão ciabatta

Na cuba da MFP colocam-se os ingredientes pela ordem acima. Liguei a máquina, programei para pão normal, peso máximo (1 kg) e cozedura clara. Pressionei o botãozinho On e ela começou o seu trabalho.


Foi a minha primeira experiência com farinha preparada do Lidl e ficou aprovadérrima :)


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Desesperadamente Giulia


Uma das coisas que prometi a mim mesma no inicio deste ano foi - ler mais do que li nos dois ou três anos anteriores - e tenho cumprido esse meu desejo à risca. Primeiro, porque o tempo e os fins de semana têm estado de feição e, segundo, porque tem sido realmente o que mais me tem apetecido fazer. Ler, ler, ler... Enquanto leio, o tempo passa rápido, certos pensamentos vão-se desvanecendo e a mente fica ocupada com histórias de ficção das quais consigo imaginar o cenário onde se desenrolam e quase me sinto no papel de uma das personagens da narrativa.


Sveva Casati Modignani, uma autora que me cativou imenso quando li "Baunilha e Chocolate", um livro que me foi oferecido por ocasião de um dos meus aniversários e que a partir daí não larguei mais. Outros me foram oferecidos e outros tenho vindo a comprar. Neste momento tenho ali na estante mais três à espera de vez e faltam-me dois, que farei questão de adquirir. E assim se vai compondo a "colecção" do que vai sendo editado em Portugal e de que eu tanto gosto.


Giulia é uma escritora de renome. Ermes é um cirurgião famoso. Ambos provêm de mundos diferentes e ambos têm passados que os marcaram profundamente: conheceram o sacrifício, o fracasso e o sucesso.Quando se reencontram, após vinte anos de afastamento, vão viver finalmente o amor que na sua juventude não puderam concretizar. Mas a dor e a angústia voltam a invadir as suas vidas. Giulia descobre que sofre de um cancro; Ermes é acusado injustamente de corrupção. É a força, a coragem e a esperança que vão auxiliar Giulia na extenuante batalha que tem de travar para sobreviver.



“Alguma coisa na admirável constelação do seu organismo tinha falhado. As células de um nódulo no seio extraído um mês antes não eram do tipo normal. Eram daquelas que continuam a reproduzir-se sem nunca pararem. Como um interruptor que se acende e nunca mais se apaga. Naquele dia triste de Dezembro, Giulia chorava por muitas coisas, mas sobretudo porque tinha um cancro.”

Uma história de vida de uma mulher, uma história de amor, mas também uma interessante reflexão sobre uma doença, o cancro. Na minha opinião, um excelente romance que tem continuação noutro livro. Mal posso esperar por ter na mão "O Esplendor da Vida".


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sunday's Music



A todos, boa semana!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

São momentos como este...

... que me ajudam a ultrapassar as coisas menos boas da vida!



- Anda Mãe Bela! Anda numire!


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tudo tem um limite...

... e a paciência esgota-se... abrindo caminho à revolta!
- Vá coraçõzinho... dá ouvidos à intuição!

Foi só mais um capítulo encerrado na história da minha vida...


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sunday's Music

Because...



... I'll be strong!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Só visto...

... porque contado ninguém acredita!

Lembram-se do dia em a Piu chegou à tasca?

Quando esta caturrinha linda deu as primeiras bicadas na casquinha do ovo onde foi gerada, quando dela saiu e se deparou com um mundo completamente diferente daquele que lhe deu a existência nunca pensou vir parar a uma tasca como esta. Nunca pensou ter quatro gatos como irmãos nem tampouco duas donas alucinadas da mioleira. Vá... uma é mais que a outra... e qual será???

A miúda foi hiper bem recebida por quem era suposto lhe deitar as garras e, esta era a maior preocupação da Cenourita:

- Ai se algum dia eu me deparo com alguma cena triste...

Já lá vão oito meses (xiii... como o tempo passa... parece que foi ontem) e Piu e Miaus são do mais amigos que se possa imaginar. Ela esvoaça pela tasca e eles querem esvoaçar com ela, ela come na taça deles e eles até comem da papa dela, ela dorme na cama deles e eles só não dormem na dela porque não cabem no poleiro, ela fala e canta para eles e eles falam e miam para ela. Se ela dá um grito fora do normal, eles vão a correr ver o que se passa com ela (porque todos os dias aprende sons novos e há que os treinar bem até afinar), se eles andam na carneirice e fazem algum disparate, ela grita-lhes aos ouvidos. Se eles querem dormir sossegadinhos e a ela lhe apetece coboiada... passeia-se por cima deles e berra-lhes aos ouvidos até eles não aguentarem mais.


A comer a papinha dos miaus!

- Quero dormir aqui com vocês!

A fazer uma serenata ao Napoleão!

- Bxbxbxbxbxbxbx bxbxbxbxbxbxbx! - e quando ela os engana? Chamando-os como se fosse a Mãe Bela?

Mas não é só com os miaus que ela interage, connosco faz o mesmo. Desafia-nos, assobia-nos, trepa por nós acima, quer cuscar tudo o que fazemos, quer estar à mesa connosco (família é mesmo assim e a hora da refeição é sagrada, todos à mesa) e só anda bem atrás de nós!

-Eheheheh!!! Roubei um cigarro à minha dona!

Se eu vivia sem os meus bichinhos? Não, não vivia!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Filetes de Peixe Espada ao Molho de Cogumelos Pleurotus

A massa encefálica da cozinheira número um da tasca - porque agora existe também a cozinheira número dois, a Titó, que anda a cozinhar uns petiscos valentes - anda assim a modos que corroída que nem uma coisa ferrugenta e já a largar aquelas lascas que se desfazem sem sequer se lhes tocar. São ideias em excesso, umas concretas e outras abstratas que por motivos alheios à sua vontade... não há meio de adquirirem forma ou corpo, ou então de se desvanecerem de vez dando oportunidade a esta mente cansada de se regenar e abrir portas a outros sonhos, outras vontades...

Depois de um dia em que nesta cabeça parecia faltar algumas peças indispensáveis ao seu normal funcionamento, instalou-se um cansaço tremendo, previsível mesmo, mas... chegada a hora de pensar no jantar e uma ida até à cozinha para o preparar, o circuito electromagnético deu sinal de entrada em funcionamento e de uns filetes de peixe espada preto, saíu este prato!


4 filetes peixe espada preto
sal qb
4 destes alho esmagados
salsa qb
sumo de 1 limão
cogumelos pleurotus frescos qb
azeite qb

Temperei os filetes com os ingredientes acima. Ficaram a marinar cerca de duas horas. Lavei os cogumelos e cortei-os em pedaços pequenos. Escorri o sumo de limão do tempêro dos filetes e sacudi o alho e a salsa para uma frigideira anti-aderente, juntei um pouco de azeite e depois os cogumelos. Deixei estufar lentamente. Enquanto isso, cobri o fundo de um recipiente refractário com azeite, coloquei os filetes e levei-os a cozer, assim sem mais nada, ao forno já quente cerca de quinze minutos.
Retirei-os com a ajuda da escumadeira, deixando escorrer o azeite e com muito jeitinho para não se partirem. Servi directamente nos pratos, deitei por cima os cogumelos ligeiramente estufados e polvilhei com mais salsa picada. Acompanhou com arroz branco enformado e esparregado.


Depois de um dia difícil, um jantar todo catita ;)



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

De um pequeno descuido na despensa...

... e mais umas sobras de matéria prima, pode nascer um pão fantástico!

A despensa da tasca está, por norma, sempre em ordem. Tudo organizado e arrumado por categorias e tipos de alimentos ou ingredientes. Tem dias em que algo que se procura não está completamente à vista, mas seguindo a organização do espaço fácilmente se encontra. E também tem dias em que se vai buscar alguma coisa mais apressadamente, se abra de imediato a embalagem que estiver mais à mão e nem se dê conta de que existe outra já encetada. A isto, eu chamo de pequenos descuidos, nada de grave, e sempre com solução. Depois, também existem os chamados "restinhos na embalagem", aquelas pequenas porções de matéria prima que esperam pela sua oportunidade de brilhar, num prato... algures por aqui.

Depois de uma volta pelo stock da engorda da tasca, e de pequenas sobras de diferentes tipos de farinha, resolvi juntá-las e fazer uma experiência...


PÃO DE 3 FARINHAS E NOZES


300 ml água
2 colheres sopa de manteiga
1 colher sopa de açucar
1 colher café de sal
200 gr farinha trigo Branca de Neve sem fermento
200 gr farinha tipo 65 marca branca
140 gr farinha de pão brioche Branca de Neve
1 saqueta fermento vahiné
100 gr nozes descascadas

Comecei por peneirar os três tipos de farinhas e misturá-las. Depois coloquei na cuba da MFP todos os ingredientes acima mencionados, primeiro a água e de seguida os restantes excepto as nozes. Liguei a máquina, programei para pão normal, peso máximo (1 kg) e cozedura clara. Pressionei o botãozinho On e ela começou o seu trabalho. Na 123, piquei as nozes e reservei até a máquina apitar em sinal de adição de recheio. Deitei as nozes bem picadinhas e ela continuou o seu trabalho, plena de esmero e dedicação. No final, este foi o resultado!


... a repetir muitas vezes!



domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sunday's Music

Mãe Bela e Titó...



... recordando os gloriosos anos de aventura TT, ouvindo e cantando musicas como esta!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Creme dos Dois Legumes com Croutons e Cebolinho

Para além de serem um conforto para o estômago, as sopas estão para nós como nós estamos de bem com o equilibrio do nosso organismo e a preocupação de uma alimentação saudável. São, em geral, uma alimento pouco calórico, que nos proporcionam bem estar a nivel digestivo, ricas em nutrientes saudáveis e dependendo da nossa imaginação podemos usar uma variedade enorme de legumes, obtendo sempre sabores diferentes e uma excelente qualidade a nivel nutricional. Podem fazer-se com uma base constituída por alguns legumes e depois de triturada acrescentar outros. E também cozinhar tudo ao mesmo tempo, obtendo depois um creme.

Cá na tasca somos fâs de sopas e cremes e depois de abrir as gavetas do frigo, usei neste creme, os ingredientes que tinha à disposição.


2 courgettes
2 cenouras
2 alhos francês
2 cebolas
água qb
sal qb
azeite qb
croutons e cebolinho qb

Descascar e lavar e cortar em pedaços pequenos as courgettes e as cenouras, os alhos e as cebolas cortados às rodelas grossas. Levar tudo ao lume numa panela com água até cobrir um pouco mais do que a quantidade de sólidos. Deixar cozer e depois triturar. Adicionar o sal e levar de novo ao lume mais um pouco. Retirar e regar com um fio de azeite a gosto. Servir no prato ou na tigela com alguns croutons e cebolinho picado.


Já comeram uma sopinha hoje?



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