Os Meus Artigos

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Farrapos de Janeiro...


Bye bye Janeiro que fizeste, nada mais nada mesmo, que justiça à sabedoria popular!

- Em Janeiro deixa a fonte e vai ao ribeiro.
- Em Janeiro, cada sulco seu regueiro.
- Chuva de Janeiro, cada gota vale dinheiro. (por confirmar)
- Em Janeiro, sete casacos e um sombreiro.
- Janeiro fora, cresce uma hora.
- Janeiro frio e molhado, enche a tulha e farta o gado.
- A água de Janeiro vale dinheiro. (por confirmar)
- Janeiro fora, uma hora, e quem bem souber contar hora e meia lhe há-de achar. (ter-se-ia confirmado se o sol tivesse dado uma arzinho da sua graça, mas lá que os dias estão maiorzinhos é verdade, já se nota e sabe bem)

O Inverno tem sido rigoroso. Chuva, vento e frio com fartura. E o que é que sabe bem nesta estação do ano? Ora, aconchego, pois está claro! Meias, cachecóis e camisolas quentes. Pijamas fofinhos e quentinhos. Mantinhas, almofadas e edredons. Lareira acesa. gatos ao colo. Chás fumegantes e canecas de chocolate quente. São estes miminhos que proporcionam o consolo e que nos fortalecem enquanto a Primavera não chega. Ah! E sopas, as sopas, muitas sopas. 

Esta é uma sopa que adoro desde criança mas que raramente fazia porque a menina Titó não gostava. Agora faço de vez em quando. E sempre que a sirvo na minha tigela, saboreio-a lentamente a cada colher, relembrando tempos de outrora.

SOPA DE FARRAPOS DE OVO



2 courgettes médias
2 cenouras grandes
2 cabeças de nabo
1 batata grande
2 cebolas
água qb
sal qb
azeite qb
2 ovos

Descascar e cortar as courgettes, as cenouras, os nabos, a batata e as cebolas e colocar numa panela. Deitar cerca de 1,5l de água já a ferver e regar com um bom fio de azeite. Deixar cozer e triturar. Temperar de sal e deixar levantar fervura. Retirar do lume e bater os dois ovos com o garfo. Vertê-los em fio para dentro da panela mexendo sempre com um garfo. Não precisa voltar ao lume porque o ovo coze imediatamente e fica em farrapos naquela base de legumes. 

Já disse que adoro esta sopa? 


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A Estalagem de Rose Harbor


É normal interessar-me por livros de autores desconhecidos quando olho para as capas e a relação entre imagens e títulos que se lhes desenham ali na fronte me agradam. Depois espreito a contracapa e folheio para ler uma ou outra frase, às vezes, um parágrafo e, muitas vezes, perdendo a noção do tempo dou comigo ali esquecida do que me rodeia e já a entrar na vida daquele livro.

Foi mais uma vez o que aconteceu com este. Foi uma abóbora enorme e aquele azul da porta que me fizeram dar um passo atrás para admirar melhor. Depois a menção de um bestseller fez-me coçar na cabeça. Folheei e pareceu-me interessante. E foi! Uma descoberta que me agradou imenso. Adorei a escrita simples mas com um ritmo ágil e minuciosa no detalhe das personagens e dos locais. É um tipo de romance que se lê sem necessidade de marcador de página. A história é tão envolvente que simplesmente não se consegue abandonar.



Esta é a história de um recomeço, uma verdadeira viragem na vida depois de uma perda. A busca incessante dos porquês e ao mesmo tempo a aceitação e a necessidade de fazer o luto mudando de cidade e de profissão . De partida para o desconhecido mas com uma enorme vontade de seguir o seu caminho, a protagonista cruza-se com desconhecidos que passam a fazer parte da vida dela. 

Sinopse: 

Depois da morte do marido no Afeganistão, Jo Marie Rose procura refúgio em Cedar Cove, uma pequena cidade acolhedora à beira-mar. Decide comprar uma estalagem com uma vista encantadora e repousante e aí iniciar uma nova vida, repleta de paz. Mas esta nova vida reserva-lhe mais surpresas e agitação do que esperava, com a chegada dos seus primeiros hóspedes, Joshua Weaver e Abby Kincaid. Ambos oriundos de Cedar Cove, mas afastados há muitos anos por diferentes motivos, vão encontrar na Estalagem de Rose Harbor um porto seguro, onde conseguirão enfrentar o passado, sarar as feridas e reconciliar-se com os próprios medos, revoltas e desilusões.

A Estalagem de Rose Harbor é um romance luminoso sobre o poder regenerador do amor e as possibilidades infinitas que a vida nunca deixa de nos oferecer.

Para ler o excerto é só clicar aqui!


Até eu me senti como se fosse uma hóspede da Estalagem de Rose Harbor! 
Recomendo!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ah e tal, hoje é segunda feira e...


... eu acordei com mau feitio!

Quando ao atirar com o edredon para o fundo da cama e ao pousar os pézinhos no tapete me sinto logo com vontade de fazer rewind em fast motion, que é o mesmo que dizer, voltar muito rápido à casa de partida, isto é, enfiar-me outra vez debaixo da roupa da cama e ficar ali no quentinho mais um bocadinho... o desembaraço e a agilidade do começo de um novo dia deixa logo de ser o habitual e o desejado. Parece que se colam pedregulhos às canelas e passa-se o dia a arrastar os pés e o resto do corpo já para não falar dos neurónios, que esses de tão lentos que ficam, só se mexem à custa de espetadelas de pontas de agulhas imaginárias. Valha-me que, quando isto acontece, há sempre solidariedade da parte de pelo menos um dos membros felinos da família cá da Tasca e valha-me também que sei quase sempre qual deles está comigo em dia de mau feitio. A nossa sorte, a minha e a dele, é que basta a satisfação de um pequeno capricho e a coisa logo passa e quando damos por ela já andamos cada um na nossa vidinha, mais contentinhos e felizes e até os pedregulhos já deram de frosques.




Eu, comi dois quadradinhos de chocolate e a energia restabeleceu-se e ele, teve uns minutos de mimo e brincadeira e foi dormir. A xô dona Piu exercitou as asas e as cordas vocais e o outros peludos tiveram que ir cuscar. E assim se espalhou, qual incenso, o bom ambiente por cá!

Como é alegre a vida na Tasca! É pena é o sol andar tão escondido...



domingo, 26 de janeiro de 2014

Sunday's Music


...
Eu vi
Mas não agarrei




O que eu gosto dos Ornatos Violeta...

Boa semana!


sábado, 25 de janeiro de 2014

Onde foste tu, Cenourita? Olha, fui ver os chibos!


Espreitaram uns raiozitos de sol, ainda que envergonhados, por entre as nuvens e eu aproveitei para ir dar um giro. Pelos arredores da cidade, entre quintas e singelas casas de campo, dei pasto às vistas!



Bem que [às vezes] tenho o hábito de dizer que vou ver deles! Mal sabia eu que me iria cruzar com estes belos exemplares... 



Começaram por virar-me as costas, os convencidos, mas depois... vão de me fazer olhinhos e já queriam brincadeira!!! Ou seria cabriolice???


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Uma experiência que se revelou...


... extraordinária! E a repetir!

Quando se junta produto de excelente qualidade com utensílio altamente credível para o preparar e se acrescenta amor pelo acto em si e uma enorme vontade de comer aquilo que é [ainda] um fruto da época (embora esteja prestes a chegar ao fim), só pode sair um acepipe de comer e chorar por mais.

Foi o lanche ajantarado do passado domingo, cá na Tasca. Estavam reunidos os ingredientes e os comensais e, chegou a tão desejada hora em que os apetites se começavam a manifestar. 

CASTANHAS ASSADAS NA ACTIFRY



castanhas qb (não pesei, mas era bem mais de um kg)
sal a gosto

Usei uma dica que li algures e não me lembro onde e já há bastante tempo e andava desertinha para a experimentar. Então fiz assim: coloquei as castanhas dentro do lava louça tapado e abri a torneira da água fria deixando correr até cobrir em dobro a quantidade de castanhas. Reguei generosamente com vinagre e deixei repousar cerca de duas horas. Ao fim desse tempo, tinha a boiar ao de cima da água, duas castanhas que estavam furadas e um lagartito branco que se tinha alimentado bem. Retirei essas duas castanhas e o lagartito e deixei esgotar a água. Passei-as todas sob água corrente e coloquei-as no escorredor. Ficaram assim de um dia para o outro. Na manhã seguinte espalhei-as num tabuleiro até ficarem completamente secas e retalhei-as com um golpe na lateral bojuda. Na hora de assar, retirei o tabuleiro da Actifry2+1 e coloquei-as dentro da cuba e polvilhei-as com sal. Liguei a máquina, programei 25 minutos, e... poucos minutos passados já o aroma se espalhava pela casa.
- Hummm... que cheirinho! - dizia-se na sala.
Eu ia espreitando a evolução da assadura e assim que a máquina apitou:
- Já estão!!!
- Yes!!!
A mesa do meio já estava vestida a rigor para receber a nova experiência e os gulosos não perderam tempo.
- Ao ataque!!!



Aprovado, comprovado e certificado! 

É certo que as castanhas assadas pela minha "fornecedora", a pessoa mais conhecida da cidade de Leiria, são as melhores de sempre e não há igual em outro lado, mas para assar e comer sem sair de casa e num dia invernoso em que o melhor era usufruir da companhia e da lareira acesa, estas satisfizeram muito e bem!

Obrigada vizinha pela generosidade da oferta! 

Ah e querem conhecer a minha vizinha? É só espreitarem este link :)

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Agasalhadas de cachecol no Verão, e...


... será que agora, em pleno Inverno, com tanto frio e chuva a rodos, lhes colocaram um gorro?



Foi nas minhas férias do passado verão, meados do mês de Setembro e temperaturas na ordem dos 35º que fui passear até à beira do Tejo. Incursão que me levou aos mais variados sítios, alguns recônditos, a apreciar a beleza do leito do rio, dos seus contornos junto às margens e às ilhotas que se faziam descobrir pelo meio e pelo baixo caudal, de quem nele se aventurava em brincadeiras de barco, canoa e belas chapinhadas naquelas águas calmas, límpidas e mornas. Descalcei os chinelos, arregacei as calças e não resisti a molhar os pés, chapinhar um pouco e refrescar-me também. De máquina fotográfica ao pescoço, como eu adoro, fotografei tudo o que mexia e também não deixei escapar a quietude que me ia aparecendo frente às vistas que juntamente com o coração, absorviam e se deliciavam naqueles momentos de plena felicidade. E são momentos assim que ficam para sempre eternizados na memória de quem os absorve com deleite. Não se esquecem e jamais se apagam da memória. Mas hoje, ao sentir-me enfadonhamente cansada de Inverno, lembrei-me das árvores do jardim da vila de Constância, perguntei-me se também se sentem fartas de inverno, se continuam protegidas do frio... e deu-me uma vontade enorme de as visitar e ao mesmo tempo certificar-me se neste tempo decorrido alguém lhes tricotou e colocou um gorro...

Achei a idéia giríssima. Louvei a criatividade!

E tenho saudades do Verão...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

- Contas-me um segredo?


- Não!
- Porquê?
- Se é um segredo, não se conta a ninguém!
- Vá lá! Conta só a mim!
- Se contar, deixa de ser um segredo!
- Eu prometo... eu prometo que não conto a ninguém!
- Mas eu não tenho um segredo!
- Mas eu sei que tens... vá lá! Diz baixinho, aqui ao meu ouvido...
Ela baixou-se à altura da cria curiosa, afagou-lhe os cabelos castanho-dourado lisos e a roçar os ombros, pousou-lhe o braço em volta da cintura apertando-a ligeiramente contra si e, num gesto carinhoso, aproximou os seus lábios carnudos daquele ouvido sedento de segredos e murmurou-lhe, baixinho:
- Amo-te para sempre!
- Oh Mãe! Isso não é segredo! - ela desorientada e a racalcitrar.
- Pois não!
- Então, e... há sobremesa?
- Para as meninas que se portam bem e comem tudo sem dizer "não gosto"... talvez haja!
- Eu como tudo! E o que é a sobremesa?
- É surpresa!
- Vá lá! Diz lá! Eu não conto a ninguém... é segredo!

LEITE CREME QUEIMADO



1,5 l leite
250 gr açucar + um pouco para polvilhar
8 gemas de ovos
4 colheres de sopa de farinha maizena
casca de 1 limão
1 pau de canela

Levei um litro de leite a ferver com a casca do limão finamente cortada sem apanhar a parte branca e o pau de canela. Deixei ferver à vontade porque não sobe nem entorna. Enquanto isso, deitei no liquidificador, as gemas, o açucar, a farinha maizena e o restante meio litro de leite. Bateu tudo e foi acrescentado ao leite fervente. Mexendo sempre, deixei voltar a ferver por breves minutos e até engrossar um pouco. Retirei a casca de limão e o pau de canela e verti dentro de uma taça de porcelana préviamente passada por água fria e bem escorrida. De seguida, foi directamente para o frigo para arrefecer. Depois de frio, polvilhei com açucar e, antes de servir, queimei com o queimador eléctrico.

- Ohhh! Leite creme?
- Sim! Bem bom!
- Mas eu não gosto de leite creme!
- Isso era há muitos anos atrás, quando eras pequenita! Ora prova lá...
- Hummm!!! Eu já gosto de leite creme!
- Eu adoro! É das minhas sobremesas preferidas!
- Mãe Bela! Era esse o teu segredo?



domingo, 19 de janeiro de 2014

Sunday´s Music, e...


... um domingo em cheio! De casa cheia!*





Já tinha saudades de sentir a casa assim! Soube *tão bem!

Excelente semana a todos os que por aqui passam e, aos que não passam também :)


sábado, 18 de janeiro de 2014

Rir... rir...


... até a caneca partir!



Soube há pouco que hoje se assinala o dia mundial do riso e pensei que os meus músculos bochechais pouco se têm exercitado nos últimos tempos. Défice de motivos, é o que é. E um grande desperdício, também, é o que é. Quando a segunda coisa melhor que se pode fazer com a boca é rir e a primeira é fechá-la ficando caladinha em certas ocasiões e a terceira pode ser... sei lá... aquilo que cada um quiser, desejar, gostar!

Afinal, hoje até me ri, não foi uma valente gargalhada , mas ri. E, se pensar melhor, ontem, anteontem e nos outros dias atrás, também me ri, não foram valentes gargalhadas, mas ri. E amanhã, e depois de amanhã e depois de depois de amanhã, também me hei-de rir nem que seja de mim própria e mais das minhas maluqueiras.

Bora lá rir todos os dias que rir faz bem e faz rugas também! Pele esticadinha é coisa de bonecas de porcelana!


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Resmunga qu'isso já passa!


Dormiam todos um sono profundo. A mãe, concentrada no trabalho, de volta e meia, sentia a cabeça pender e os olhos a querer fechar. O ressonar deles estava a amolecê-la lentamente... O escuro do céu por causa da chuva que teimava em não dar tréguas e o aproximar do anoitecer favoreciam aquela sensação de se deixar ceder ao embalo, mas não podia ser, dizia ela para as partículas que compõem o ar que se respira e, a custo, arregalava os olhos e sacudia os ombros numa tentativa quase desesperada de despertar e terminar a tarefa.
- Renhenhenhaunhau! - Napoleão Manuel fazia-se anunciar acordado.
- Ai Pupuli qu'até me assustaste! 
- Renhenhenhaunhau! - Napoleão Manuel acordara a resmungar.
- Sim Pupuli! Já sei! Já vou! 
- Renhenhenhaunhau! - Napoleão Manuel achava e muito bem que eu já devia estar na cozinha.
- Pronto Pupuli! Vou agora tratar da janta!
De repente lembrara-se que não tinha deixado nada preparado para o jantar. Abrira o frigo e deparara-se com uma sobra de esparguete do dia anterior dentro de um pirex.
- Renhenhenhaunhau! - Napoleão Manuel teimava em continuar a resmunguice.
- Renhenhenhaunhau o catano! Olha querem lá ver isto... um resmungão nunca resmunga sózinho!
E, entre renhenhenhaunhaus felinos e humanos, resmunguices e resmungões, juntaram-se mais uns ingredientes e a janta ficou feita num ápice e foi saboreada na companhia felina e sem mais resmunguice.

ESPARGUETE SALTEADO COM BACON



esparguete qb (usei uma sobra já cozido)
1 tira fina de bacon
azeite qb
1 cenoura grande ralada
1 colher de chá de massa de alho
2 colheres de sopa de azeitonas de conserva em rodelas
2 colheres de sopa de molho de soja
oragãos qb 

No wok, deitei um fio de azeite, o alho, o bacon cortado em pedacinhos e a cenoura ralada e deixei cozinhar um pouco. Juntei o esparguete e as azeitonas. Envolvi bem e deixei saltear. Borrifei com o molho de soja e servi generosamente polvilhado com oregãos.

- Renhenhenhaunhau!
- Mham mnham mnham!

Quando não há mais ninguém presente, resmungam os gatos com a dona e vice versa ;)


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O pecado perfeito...


... num domingo frio e chuvoso de Janeiro!

O dia fora idealizado de véspera. O tempo previa-se mais do que propício aquela mentalização e, impelida pelo desejo fervoroso de a concretizar, o acto de resignar a toda e qualquer circunstância de desvio foi cumprido na íntegra. O ambiente quentinho, a luz média, o som era o da chuva lá fora e cá dentro reinava o sossego. O prazer do conforto das almofadas naquele sofá embrulhava-se com o aconchego proporcionado pela manta de lã quentinha. Os olhos pestanejavam num acto contínuo e involuntário e o movimento dos dedos ao folhear aquelas páginas quase passavam despercebidos. Fez-se uma pausa para descansar e repor as energias gastas pelo ócio e tomou-se um lanche ajantarado... E depois? Depois, continuou-se a viver aquelas vidas daquelas gentes entre o norte de Inglaterra e o sul da Itália. Sentiram-se, de um lado, aqueles aromas de saborosas refeições que se preparam numa cozinha de aldeia ao som de tampas que tapam os tachos e ao mesmo tempo, ao bulício de uma grande cidade e das suas estações de metro e combóio, do outro. De repente, quase se sentiu que se saboreava o pecado num ferryboat...


BOLO RECHEADO DE MAÇÃ E NOZ



300 gr açucar louro
7 ovos inteiros
300 gr farinha
125 gr manteiga derretida
1 colher de café fermento em pó
5 maçãs golden
2 mão.cheias de nozes picadas grosseiramente
canela em pó qb para polvilhar
açucar em pó qb para polvilhar

Derreter a manteiga e deixar arrefecer. Bater o açucar com os ovos. Juntar a farinha e o fermento e envolver bem. Acrescentar a manteiga derretida e fria e de seguida as maçãs previamente descascadas e cortadas aos quadradinhos e as nozes. Envolver tudo muito bem, deitar em forma untada (usei óleo em spray) e polvilhada com farinha  e polvilhar generosamente com canela em pó antes de entrar no forno pré-aquecido a 180º onde vai cozer durante 40 minutos.
Desenformar ainda quente e polvilhar com o açucar em pó depois de arrefecer um pouco.



Fica um bolo com uma textura bastante húmida onde sobressai a maçã e as nozes a cada trinca. 




E vocês? Atrevem-se a pecar?


domingo, 12 de janeiro de 2014

Sunday's Music


Hoje ouvi dizer que Os Rapazes da Rua de Trás se iriam juntar para um evento qualquer (foi o que eu percebi porque ouvi aquilo assim na diagonal) e logo se me veio à memória uma série de cenas passadas há uns anos atrás ao som destes rapazes e na companhia da menina Titó! Tinha que os pôr aqui ;)




É tão bom recordar coisas boas!

Votos de uma excelente semana!


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Como é linda a puta da vida


E é mesmo! Tem dias em que não lhe acho piada nenhuma, mas isso são outros assuntos...

Sempre gostei de ler as crónicas de Miguel Esteves Cardoso na comunicação social e, nem sei bem como nem porquê nunca tinha pegado num livro dele. Saber que existem livros dele, alguns bem antigos, conhecer-lhes os títulos e as capas parecia-me suficiente e sempre me fui mantendo mais ou menos ao corrente do que ele ia escrevendo pelas crónicas. No passado verão uma editora deu-lhe destaque e aquelas capas coloridas e originais apareceram em força nas prateleiras das livrarias. Não resisti e devorei este num tirinho!*




O livro começa com uma crónica alargada sobre um problema de saúde da esposa do autor. O dia-a-dia do casal, a forma como ambos lidaram com a doença e se apoiaram um ao outro numa fase extremamente difícil. Uma descrição muito pormenorizada da vida e do tratamento de alguém com cancro. Emocionei-me qb ao ler e admiro muito este casal por tudo o que são um para o outro, pela atitude, pela coragem, pela força e pelo amor que existe e se impõe perante um cenário daqueles que só quem passa por perto é que consegue dar o real valor. Só por isto vale a pena ler este livro.
Depois, sucedem-se as crónicas típicas do MEC. Fabulosas como sempre. Algumas já as conhecia mas é sempre bom voltar a ler. 
Este é um daqueles livros que dá vontade de abrir de vez em quando e reler uma ou outra crónica ao calha!




«O que espanta num gato é a maneira como combina a neurose, a desconfiança e o medo - para não falar numa ausência total de sentido de humor - com o talento para procurar e apreciar o conforto e, sobretudo, a capacidade para dormir 20 em cada 24 horas, sem a ajuda de benzodiazepinas.O gato é neurótico mas brinca. (...) Mas, acima de tudo, descobriu o sistema binário da existência. Que é: dormir faz fome. Comer faz sono. Acordo porque tenho fome. Adormeço porque comi. Nos intervalos, faço as necessidades.»



Da crónica "Ensinam os gatos"

Recomendo!

*há outro ali na estante em lista de espera

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Sunday's Music (atrasado)


Domingo foi ontem, toda a gente sabe, mas música ouve-se por aqui todos os dias e ontem não foi possível partilhá-la...





Boa semana!


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Primeira página de um novo livro em branco, ou...


... melhor dizendo, o primeiro dia de Janeiro de 2014!

Vivem-se as festas tradicionais da época com maior ou menor euforia, consoante o gosto de cada um. Formulam-se os desejos para o novo ano,comem-se uns petiscos e bebem-se uns copos. Convívio e alegria no ar. De repente, é meia noite. Abre-se o champanhe, comem-se as passas, faz-se o brinde à saúde e à amizade e a mais uma tonelada de coisas e o convívio continua com a malta alegre e bem disposta até chegar a hora de ir dormir qu'estamaltaindéjovem mas já não está para festas até de madrugada. Acorda-se à hora habitual porque o relógio biológico é tramado e não deixa dormir nem mais um pouquito para compensar.E é aí, nesse momento do acordar, que uma pessoa cai na realidade e diz:
- Ehlah! Hoje é o primeiro de Janeiro!
E depois lembra-se que é o Dia Mundial da Paz.
- E a Paz é um daqueles desejos primordiais de Ano Novo!
Por isso, já não é surpresa para ninguém aquelas novidades que, ano após ano, começam a ser anunciadas via comunicação social durante o anterior mês de Dezembro e que nos deixam todos pouco felizes, os famosos aumentos disto e daquilo e as famosas reduções daqueloutros... e por isso também, vamos lá passar este primeiro dia do ano na paz do pijama e da lareira e do sofá e das traquinices felinas e não pensar muito no assunto. Afinal, vamos ter trezentos e sessenta e quatro dias para lidar com essas e milhentas outras preocupações.




E que a Paz reine todos os dias e em todos locais!


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